quarta-feira, 19 de setembro de 2012
A Bíblia Continua a Mesma. Desmascarando os Inimigos da Fé.
A BÍBLIA CONTINUA A MESMA.
Os vários manuscritos atestam a fidelidade das Escrituras.
Pelo Rev.
Carlos R. Cavalcanti
OS JUDEUS-MESSIÂNICOS DETURPAM A PALAVRA DE DEUS PARA SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO.
Paulista, 2010
1 Timóteo 4:9
“Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação”
ÍNDICE
1. As Línguas Originais do Novo Testamento..........................07
2. A Divindade de Jesus Cristo.....................................................14
3. O Deus Triúno............................................................................26
4. Textos Adulterados?...................................................................37
5. Versículos Adulterados no Novo Testamento Judaico.......47
ROBERTO, Carlos. R.
A Bíblia Continua a Mesma: Desmascarando os inimigos da fé. Recife. Editora C R C, 2010. 70 p.
Conteúdo: Apologético. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações com indicação da fonte.
INTRODUÇÃO
A Bíblia é o livro mais lido do mundo, atualmente temos mais de seis mil cópias de manuscritos em grego do NOVO TESTAMENTO ou de fragmentos dele. As pequenas diferenças que aconteceram durante todo esse tempo não alteram a doutrina de salvação. “Sir Frederic Kenyon, renomado paleógrafo e crítico textual, ratificou essa afirmação, quando escreveu: O cristão pode pegar a Bíblia inteira em suas mãos e afirmar, sem temor ou hesitação, que está segurando a verdadeira Palavra de Deus, transmitida ao longo dos séculos, de geração em geração, sem nenhuma perda essencial” .
Existem muitas pessoas que trabalham arduamente no sentido de macular o texto grego do Novo Testamento, uma dessas é conhecida como Judeus-Messiânicos que se auto intitulam os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. Portanto, nesse pequeno artigo iremos provar que o Novo Testamento grego merece confiança e que os Judeus-Messiânicos são um grupo herético sem o conhecimento da Palavra de Deus tentando afastar da verdade, se possível, até os eleitos de Deus.
As Línguas Originais do Novo Testamento
Deus preparou o mundo para a vinda de Seu Filho na plenitude dos tempos (Kairós): “...vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estava sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos...” (Gl.4:4, 5).
O Kairós é um tempo especial determinado por Deus em que toda história converge para ele. Judeus, gregos e romanos contribuíram para a plenitude do tempo.
Os Judeus. Por mais importante que as outras contribuições tenham sido, a dos judeus foram a herança do cristianismo. Eles foram a massa da qual Deus se utilizou para trazer ao mundo, no tempo oportuno, Jesus Cristo, o salvador do mundo. Outro aspecto importante para esse Kairós foi a Sinagoga judaica, espalhadas pela Ásia Menor, que facilitou a propagação do Evangelho, pois o apóstolo Paulo pregava primeiro aos judeus, nas Sinagogas.
Os Gregos. O ambiente intelectual grego foi propício a propagação do Evangelho. O grego koenê era a língua universal, espalhada pelo Mediterrâneo por Alexandre e seus soldados, entre (338 e 146 a.C.). Era a língua falada pelo povo, e foi usada para escrever o “Novo Testamento”, provavelmente antes dos anos 70 d.C..
A filosofia contribuiu no sentido de ter levado a destruição as antigas religiões. Ela falhou em proporcionar o conforto espiritual que tanto pregava, e essa deficiência levou muitos a procurar conforto nas religiões de mistérios como o “Mitraísmo”, pois, os gregos estavam preocupados com as questões da eternidade, do bem e do mal, da moral e de um relacionamento mais pessoal com Deus etc.
Os Romanos. A lei romana, que assegurava o direito dos indivíduos, jamais vista antes, possibilitava segurança aos que circulavam pelo Império. A pirataria foi banida do Mediterrâneo e as várias estradas que ligava Roma a todo Império facilitou a comunicação para a propagação do Evangelho. O Exercito romano que circulava pelas estradas dava certa segurança aos viajantes e aos comerciantes. Foi, portanto, nesse ambiente que o Evangelho na língua grega se espalhou pelo mundo (Império Romano). Mesmo com todas as evidências de que a língua original é o grego, os judeus-messiânicos e alguns estudiosos teimam em afirmar que os Evangelhos foram escritos no “hebraico”, outros entendem que foram escritos originalmente no aramaico. A primeira teoria é a mais fraca, tendo em vista que a língua falada na Palestina na época de Jesus era o “aramaico”: “Por volta do período persa, o aramaico tinha se tornado a língua do comércio internacional. Durante o seu cativeiro, os judeus provavelmente o adotaram por conveniência – certamente para fins comerciais -, enquanto o hebraico era confinado aos doutos e líderes religiosos. Pouco a pouco, sobretudo depois do exílio babilônico, a influência do aramaico foi permeando a Palestina. Neemias lamentou que os filhos de casamentos mistos não soubessem falar hebraico” (Ne.13:24)” .
Não é preciso ir muito longe para perceber que o hebraico não foi a língua original dos Evangelhos, ou do Evangelho de Mateus individualmente. Mateus não iria escrever em uma língua que era usada apenas na liturgia nas Sinagogas, uma língua que o povo não conhecia. Deus não preparou o mundo com o “grego koenê” para depois escrever em uma língua desconhecida pelo mundo. Os evangelhos poderiam ter sido escrito primitivamente em aramaico , essa teoria é bastante aceita por alguns críticos. É verdade que temos nos Evangelhos um ambiente teológico hebreu e no Evangelho de Mateus, a atmosfera semítica, é muito forte principalmente porque Mateus é judeu e como cobrador de impostos deveria falar o aramaico, o hebraico e o grego . Provavelmente era um grande conhecedor do grego, pois ele cobrava impostos na Galiléia dos gentios.
Mesmo com as evidências de alguns pais da igreja, de terem afirmado em seus escritos que o “Evangelho de Mateus” foi escrito em aramaico, não há evidência que comprove tais declarações. Já no grego, existe mais de 5000 fragmentos de manuscritos. Se pelo menos um Evangelho fosse escrito no aramaico, teríamos alguns fragmentos desse manuscrito. Se não temos, não deveríamos ficar perdendo tempo procurando algo que não existe.
Passaremos a analisar alguns textos adulterados pelos Juderus-Messiânicos:
A Divindade de Jesus Cristo.
Os Judeus-Messiânicos negam a Divindade de Jesus Cristo. Afirmam que o “Novo Testamento” foi escrito em Aramaico e Hebraico. Por isso, eles têm seu próprio “Novo Testamento Judaico” que deturpa muitos textos, afirmando que no Aramaico deveria ser da forma que eles interpretam. Iremos analisar e mostrar que eles estão errados e que esse ponto e vírgula foi colocado em Romanos 5;5 propositalmente, para negar a verdade de que Jesus Cristo é Deus bendito. “...o qual é sobre todos;” o qual é sobre todos o que? Nas versões corretas diz que Jesus segundo a carne “é sobre todos, Deus bendito para todo sempre...”. Antes de analisarmos o texto do Novo Testamento Judaico, colocarei, lado a lado, o texto judaico e o Almeida RA:
“...deles descende o Messias segundo a carne, o qual é sobre todos; D'us seja bendito” (Rm.5:5 - N.T. Judaico).
“...o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm.5:5 - Almeida RA).
O N.T. Judaico é diferente de todos os manuscritos e versões que iremos analisar. Vejamos como está Romanos 9:4-5 no N. T. Judaico postado em União dos Blogueiros Evangélicos:
"Aos Israelitas foi confiada a revelação da Palavra de D'us (Rm 3.2) e não às nações. Aos Israelitas PERTENCE (presente e não passado) "as ALIANÇAS, a Torá (Lei), o culto e as promessas. Deles SÃO os patriarcas, e deles descende o Messias segundo a carne, o qual é sobre todos; D'us seja bendito" (Rm 9.4,5 – Novo Testamento Judaico). Os judeus são os guardiões das Escrituras, não os gentios" (Judeus-Messiânicos, 2010 – Postado em www.ubeblog.ning.com).
Não é preciso ser um profundo estudioso das Escrituras para ver que os Judeus-Messiânicos deturpam a palavra de Deus. Vejamos o texto correto em várias versões, inclusive no grego coenê, que afirma ser Jesus Cristo “Deus bendito” para todo sempre. Amém! Vejamos: "...o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm.9:5).
“ό ών έπί παντων θεός εύλογητός είς τους αίώνας, άμήν”.
“O qual é sobre todos Deus bendito para sempre amém” (NOVO TESTAMENTO Interlinear Grego/Português. Sociedade Bíblica do Brasil, 2004) – O NTI Grego-Português (Tho Greek New Testament) é um valioso instrumento para o estudo e a meditação pessoal do Novo Testamento no original grego.
Essa é a forma correta: Jesus Cristo é Deus bendito. Como os judeus messiânicos não crêem nessa verdade, eles deturpam a palavra de Deus para sua própria condenação. Analisemos outras versões:
Todas elas dizem a mesma coisa, Jesus Cristo é Deus Bendito. Amém!
“...o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Almeida RA) - A Bíblia de Estudo Almeida e Atualizada (RA), conforme revisão de 1993 vem sendo uma das mais populares no Brasil, destacando-se pela fidelidade aos textos originais – hebraico, aramaico e grego.
NTLH
Em 1973, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lançou a 1ª. Edição do Novo Testamento da Tradução na Linguagem de Hoje (TLH). Quinze anos depois, em 1988, a SBB lançou a Bíblia completa desta tradução com o nome de Bíblia na Linguagem de Hoje (BLH). Até este momento, a SBB só havia trabalhado em revisões de uma tradução já existente, a tradução de João Ferreira de Almeida. A BLH, portanto, foi a primeira tradução completa da Bíblia feita por iniciativa da SBB, a qual submeteu a TLH a uma profunda revisão através de sua Comissão de Tradutores e, agora, depois de 12 anos desde o lançamento da Bíblia completa, lança a Nova tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).
“Que Cristo, que é o Deus que governa todos, seja louvado para sempre! Amém!”.
Bíblia de Jerusalém
Em 1973, Paulus Editora (então Edições Paulinas) empreendeu a honrosa tarefa de oferecer ao público brasileiro a Bíblia de Jerusalém, considerada em diversos países a melhor edição da Sagrada Escritura. Uma equipe de Teólogos católicos e protestantes e um grupo de revisores literários puderam concluir esse magnífico trabalho.
“...o Cristo, segundo a carne, que é, acima de tudo, Deus bendito pelos séculos! Amém!”.
A NVI
A Nova Versão Internacional é a mais recente tradução das Escrituras Sagradas em língua portuguesa a partir das línguas originais. A realização deste empreendimento tornou-se possível pelos esforços da Sociedade Bíblica Internacional, que em 1990 reuniu uma comissão de estudiosos dedicados a um projeto de quase uma década. Essa Bíblia é de grande importância, pois apresenta uma tradução livre de interpretações particulares e denominacionais.
“...e a partir dele se traça a linhagem humana de Cristo, que é Deus acima de todos, bendito para sempre! Amém”.
Vulgata Latina
O erudito Jerônimo (c. 340-420) foi incumbido pelo papa Dâmaso a fazer uma tradução dos Evangelhos para o latim. Ele cumpriu sua tarefa em 383, e sua tradução foi baseada no latim antigo e europeu e nos textos gregos alexandrino. Em Belém, onde passou a habitar, percebeu que era necessário fazer uma nova tradução da Bíblia a partir dos originais gregos e hebraicos com a ajuda de alguns judeus eruditos que ficou conhecida como Vulgata Latina. Aos poucos foi suplantando o latim clássico. A partir de então a Bíblia passou a ser escrita em diversas línguas, a exemplo de Martinho Lutero que traduziu a Bíblia do latim para o alemão a partir dos originais gregos e hebraicos.
“quorum patres et ex quibus Christus secundum carnem qui est super omnia Deus benedictus in saecula amen”.
O Codex Vaticanus,
Também conhecido como Manuscrito 'B' ou 03 (Gregory-Aland), pertence ao século IV. Foi considerado por Westcott e Hort como o melhor manuscrito grego do Novo Testamento. É um dos mais antigos da Bíblia, sendo inclusive ligeiramente mais antigo que o Codex Sinaiticus. Ele é um dos manuscritos unciais, isto é, escritos em letras gregas maiúsculas. O Manuscrito Vaticanus originalmente contém uma cópia completa da Septuaginta, com exceção de 1-4 Macabeus e a Prece de Manassés.
“ό Χρίστός το κατα σάρκα, ό ών έπί παντων θεός εύλογητός είς τους αίώνας, άμήν”.
Textus Receptus
(Em latim "texto recebido") é o nome subsequentemente dado por Bonaventura Elzevir à série de impressões, em grego, do Novo Testamento que serviu de base para a Bíblia Luther, a Bíblia Rei James e para a maioria das traduções do Novo Testamento da Reforma Protestante, inclusive a tradução portuguesa por João Ferreira de Almeida.
“...ο χριστος το κατα σαρκα ο ων επι παντων θεος ευλογητος εις τους αιωνας αμην”.
Códice Sinaiticus – Denominado Álefe
Esse manuscrito foi descoberto por Constantino vom Tischendorf no mosteiro de Santa Catarina, situado ao pé do Monte Sinai por volta de 350 d.C., contém todo o Novo Testamento. Seu texto é antigo e altamente confiável.
“...ο ων επι πατων θϲ ευλογητοϲ ειϲ τουϲ αιωναϲ α μην”.
Como vimos, os mais antigos e importantes manuscritos do Novo Testamento Grego comprovam, sem sombra de dúvida, que Jesus Cristo é Deus bendito para sempre. Todos que ultrapassam essa doutrina e negam a Divindade de Jesus Cristo é o anticristo. O próprio texto judaico confirma que Jesus Cristo é Deus. Vejamos o que ele diz: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos sua estrela no oriente e viemos adorá-lo” (Mt.2:2 – N.T. Judaico). Adorar no grego (προσκυνησσι), essa palavra é tanto usada para adorar a “Deus Pai” quanto, a “Deus Filho”. Só Deus pode ser adorado, o “Antigo Testamento” diz: “Temam o Senhor, o seu Deus, e só a ele prestem culto, e jurem somente pelo seu nome” (Dt. 6:13); o Novo Testamento: “Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt.4:10).
Todo verdadeiro crente crê em Jesus Cristo, como segunda Pessoa da Deidade triúna, é Deus, ontem, hoje e eternamente.
Isaías 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”
Mateus 1:23: "A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que significa "Deus conosco".
João 1:1: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus”.
João 20:28: “E Jesus disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia. Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu! ".
Atos 20:28: “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue”.
Filipenses 2:5-6: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se...”.
1Timótio 3:16: “Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória”.
Tito 2:13: “enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”.
Vejamos como Tito 2:13 está corrompido no N.T. Judaico: “...enquanto continuamos a esperar pelo bendito cumprimento de nossa esperança infalível: o aparecimento da Sh’khinah de nosso grande Deus e a aparição de nosso Libertador, Yeshua, o Messias”.
Eles colocam o texto de forma que transpareça que há duas aparições: “... o aparecimento da Sh’khinah de nosso grande Deus e a aparição de nosso Libertador, Yeshua, o Messias”. O que o texto realmente diz não é isso. O aparecimento é do grande Deus e salvador, Jesus Cristo. E não o aparecimento da Sh’khinah de nosso grande Deus e a aparição de nosso Libertador, Yeshua. Diz o texto no “Original”: “προσδεχόμενοι την μακαρίαν έλπίδα καί έπιφανειαν της δόξης του μεγαλου θεου καί σωτηροςημων Ιησου Χριστου...”. Traduzido literalmente: “aguardando (nós) a bendita esperança e aparição da gloria do grande Deus e Salvador nosso Jesus Cristo...” (Novo Testamento Interlinear Grego Português, 2004).
Hebreus 1:8: “Mas a respeito do Filho, diz: "O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu Reino”.
1João 5:20: “Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.
Os judeus-messiânicos crêem em outro Jesus, e não naquele revelado nas Escrituras Sagradas (Jo 8:23-24; II Cr 11:3-4; Gl 1:6-9; I Jo 4:1-3; II Jo 7-11) . O Jesus no qual eles crêem nunca existiu na história humana, mas é o produto de suas imaginações ímpias e uma invenção de suas mentes e corações depravados. Os religiosos não podem ser considerados cristãos no sentido bíblico da palavra. Os verdadeiros cristãos crêem no Jesus da Bíblia, Crêem que Ele é Deus.
O Deus Triúno
“Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” (Mc.12:29 - Almeida RA).
“é o único Senhor” (no grego - κύριος εϊς – o Senhor e um) que pode ser traduzido no português por “único” sem que nesse contexto altere o significado. “Único” (grego – μόνος). Só que no grego, é mantido o texto original (εϊς): “ο δε ιησους απεκριθη αυτω οτι πρωτη πασων των εντολων ακουε ισραηλ κυριος ο θεος ημων κυριος εις εστιν” (Texto Receptus).
Os judeus-messiânicos, por falta de entendimento da revelação bíblica, e querendo forçar o texto, no sentido de negar a “Trindade”, dizem que as traduções bíblicas que usam “único” ao em vez de “um” são tendenciosas. Eles pensam que o motivo de usarmos “único” (em português) é para apoiar que Deus não é um, e sim, três. Em momento algum, o cristianismo seguiu o pensamento de que haja outros deuses além de Jeová, Deus é um, os outros são falsos. Ao contrário, sempre afirmamos que Deus é um, um único Deus vivo e verdadeiro que existe eternamente em três Pessoas distintas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Vejamos a Confissão de fé de Westminster:
De Deus e da Santíssima Trindade
I. Há um só (a) Deus vivo e verdadeiro (b), o qual é infinito em seu ser e perfeições (c). Ele é um espírito puríssimo (d), invisível (e), sem corpo, membros (f) ou paixões (g); é imutável (h), imenso (i), eterno (j), incompreensível (k), onipotente (l), onisciente (m), santíssimo (n), completamente livre (o) e absoluto (p), fazendo tudo para a sua própria glória (q) e segundo o conselho da sua própria vontade ®, que é reta e imutável. É cheio de amor (s), é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso (t) e verdadeiro remunerador dos que o buscam (u) e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos (v), pois odeia todo o pecado (w); de modo algum terá por inocente o culpado (x).
Referências:
a) Dt 6:4; 1Co 8:4,6. b) 1Ts 1:9; Jr 10:10. c) Jó 11:7-9; Jó 26:14. d) Jo 4:24. e) 1Tm 1:17. f) Dt 4:15,16; Jo 4:24 com Lc 24:39. g) At 14:11,15. h) Tg 1:17; Ml 3:6. i) 1Re 8:27; Jr 23:23,24. j) Sl 90:2; 1Tm 1:17. k) Sl 145:3. l) Gn 17:1; Ap 4:8. m) Rm 16:27. n) Is 6:3; Ap 4:8. o) Sl 115:3. p) Ex 3:14. q) Pv 16:4; Rm 11:36. r) Ef 1:11. s) I Jo 4:8,16. t) Ex 34:6-7 u) Hb 11:6. v) Ne 9:32-33. w) Sl 5:5-6. x) Na 1:2.
Se analisarmos o contexto, iremos entender que, como sempre, os mestres da Lei judaica estavam querendo testar Jesus a respeito desse mandamento que se apóia no “Shemá”. Jesus já havia afirmado em várias ocasiões que Ele era Deus, um com o Pai, e os fariseus testaram-Lhe nesse sentido, porém, Ele afirma que só há um Deus, o único soberano dos céus e da terra que exige adoração “...de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt.6:5). Todavia, o cerne da questão é: Por que os cristãos não traduziram “um” (εϊς), mas traduziram “único” (μόνος) simplesmente porque na língua portuguesa não tem diferença nesse contexto. Analisemos alguns dicionários:
Único - adj. 1. Só; sem outro da sua espécie ou qualidade. 2. Fig. Muito superior aos outros, excepcional!. 3. Sem precedentes. 4. Singular 5. Excepcional!; exclusivo. (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa).
Único - adj (lat unicu). 1 Que é um só; que não tem igual em sua espécie ou gênero; exclusivo, singular. 2 Sozinho, desacompanhado. 3 Excepcional, principal, essencial. 4 Sem par, sem igual, sem semelhante, 6 Superior aos demais; o melhor; a que nada se compara. 7 Sem precedentes. (Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa).
Único. adj. Que é só no seu gênero, na sua espécie: filho único. Muito superior aos outros de seu gênero ou de sua espécie; incomparável, ímpar: talento único (Aurélio).
Único - adj. Que é só no seu gênero, na sua espécie: filho único. Muito superior aos outros de seu gênero ou de sua espécie; incomparável, ímpar: talento único.
Additional information about "único".
Expand Infomation • Retract Infomation.
Synonymous "único" incomparável• sem par• singular• um• uno• ímpar (Dicionário WEB).
Portanto, não tem sentido as alegações dos judeus-messiânicos que é feita em um vídeo na Internet.
(http://ubeblog.ning.com/forum/topics/imersao-batismo-em-nome-de). Eles continuam errando como antigamente: “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt.22:29). Ouve, ó judeus-messiânicos, o Senhor, nosso Deus, é um, é o único Deus, não há outro além dEle. Porém, existe três Pessoas na mesma divindade, Pai, Filho e o Espírito Santo e esses três é um. A palavra usada para “único” no hebraico (’ehadh), significa uma unidade composta, e, portanto, apóia a doutrina da Trindade de Pessoas na unidade.
(Mt.28:19) – “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo...” (ARA, 1997).
Os judeus-messiânicos citam o livro “Judaísmo e Origens do Cristianismo” Vol. 1. pg. 156 de David Flüsser para negar a doutrina da Trindade. Eles afirmam que a expressão em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo nunca foi mencionada por Eusébio antes do Concílio de Nicéia (325 d.C.). Acreditam, alguns inimigos da Trindade, que Mateus 28:19 era assim: “Ide e tornai todos os gentios discípulos em meu nome, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”. Porém, supervisionado pelo Imperador Constantino, líder no Concílio de Nicéia, e pressionando pelo bispo Atanásio a inserir o termo “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo sob ameaça de exílio, Eusébio sede as pressões e acrescenta a forma: “...em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Todavia, quando se faz uma pesquisa mais acurada, chega-se ao entendimento de que essa expressão sempre existiu e que o David Flüsser está equivocado. Vamos analisar mais profundamente e ver se tem consistência o que ele afirma em seu livro.
O entendimento dos verdadeiros crentes é de que o texto não foi adulterado porque Deus preservou Sua Palavra através dos tempos.
Os que defendem que o texto de Mateus 28:19 foi acrescentado pela Igreja Católica, dizem que no lugar de “batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...” deveria ser “...batizando-as em meu (de Jesus) nome...”. Porém, a expressão “batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...” aparece em todos os manuscritos mais antigos, e não “...batizando-as em meu (de Jesus) nome...”. Os manuscritos mais antigos atestam que a forma correta é “batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”:
Codex Sinaiticus
“πορευθεντεϲ μαθητευϲατε πατα τα εθνη βαπτιζοντεϲ αυτουϲ ειϲ το ονομα του πρϲ και του ϋϊου και του αγιου πνϲ”.
Texto Recepitus
“πορευθεντες ουν μαθητευσατε παντα τα εθνη βαπτιζοντες αυτους εις το ονομα του πατρος και του υιου και του αγιου πνευματος”.
Codex Vaticanus
“πορευθεντες ουν μαθητευσατε παντα τα εθνη βαπτιζοντες αυτους εις το ονομα του πατρος και του υιου και του αγιου πνευματος”.
Vulgata Latina
“euntes ergo docete omnes gentes baptizantes eos in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti”.
King James
“Go ye therefore, and teach all nations, baptizing them in the name of the Father, and of the Son, and of the Holy Ghost”.
Jerusalém
“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
CR – João Ferreira de Almeida
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Os inimigos da Trindade dizem que foi a Igreja Católica Romana que adulterou o texto de Mateus 28:19, porém, os cristãos sírios e coptas que possuíam sua própria versão, e que não estavam ligados a Igreja Católica mantém o texto original: “...batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. É interessante também salientar que os defensores de que Mt.28:19 foi acrescentado, afirmam que antes de Nisseia a forma “...nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” não era citado pelos pais apostólicos. Porém, quando analisamos os textos mais antigos descobrimos que isso não era verdade porque os pais da igreja citavam a forma “...nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Vejamos:
O Didaquê: Um manual doutrinário de candidato ao batismo escrito entre 70 e 100.
Inácio de Antioquia (50 – 110 d.C.)
Justino Mártir (100 – 165 d.C.).
Taciano, o Sírio (120 – 180 d.C.)
Irineu de Lyon (130 – 200 d.C.).
Tertuliano de Cartago (150 – 220 d.C.).
Hipólito de Roma (170 – 235 d.C.).
Orígenes (185 – 253 d.C.).
Cipriano (morreu em 258 d.C.).
Dionísio de Alexandria (morreu em 265 d.C.).
Vitorino de Pettau (morreu em 332 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo. Todos esses Escreveram Mt.28:19 usando a espressão “...batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
“A formulação doutrinal para a Trindade é que Deus é “um em essência, e três em pessoa”. Isto não confere uma contradição, visto que não estamos dizendo que Deus é “um em essência, e três em essência”, ou que Deus é “um em pessoa, e três em pessoa”. Isto é, não estamos dizendo que Deus é um e três no mesmo sentido, mas que Ele é um num sentido, e três em outro sentido. Portanto, não há contradição na doutrina da Trindade” O Deus Triúno por Vincent Cheung – Monergismo.
Qual o objetivo, então, dos Judeus-Messiânicos de estarem gastando todas as suas forças a fim de negar a doutrina da Trindade? Eles agem dessa forma para agradarem seus irmãos judeus com o objetivo de atraírem alguns para sua seita
Os Judeus-Messiânicos afirmam que muitos textos bíblicos foram adulterados. Vejamos se foi adulterado mesmo, alguns desses textos:
Muitas heresias têm surgido no seio da igreja. Apesar de serem combatidas, naquela época, pelos apóstolos e pais da igreja, elas ainda continuam vivas com uma nova camuflagem, é claro, porém, com o mesmo objetivo, de serem verdadeiras, quando na realidade não são. Uma dessas grandes heresias foi a dos judaizantes que, atualmente são conhecidos como “Judeus-Messiânicos” e se apresentam como os únicos e verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. No seu “Novo Testamento Judaico” eles deturpam alguns textos principalmente os que afirmam que Jesus Cristo é Deus, e os que apontam claramente para “Trindade”. Não aceitam o batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e etc. Iremos analisar mais alguns versículos que eles afirmam que foram adulterados:
Mateus (27:9), para os Judeus-Messiânicos, o nome do profeta está errado, ao invés de Jeremias deveria ser Zacarias (Zc.11:12, 13), portanto, também para eles, é um caso de texto adulterado. Vamos analisar se tais afirmações procedem:
Mateus (27:9):
“Então, se cumpriu o que foi dito por intermédio do profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a quem alguns dos filhos de Israel avaliaram; e as deram pelo campo do oleiro, assim como me ordenou o Senhor”.
Zacarias (11:12, 13):
“Eu lhes disse: se vos parece bem, daí-me o meu salário; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário trinta moedas de prata. Então, o SENHOR me disse: Arroja isso ao oleiro, esse magnifico preço em que fui avaliado por eles. Tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na Casa do SENHOR”.
Mateus 27:9 está relacionado estreitamente em conteúdo com Jr.19.1-13, que é uma profecia de julgamento pelo derramento de sangue inocente Jr.19:4 e Jr.32: 6-15. Ele fala duas vezes do oleiro Jr.19:1, 11 e o “Campo de Sangue”, em Mateus, relembra sua designação de Tofete como o “vale de Matança” Jr.19:6, que se torna também um cemitério Jr.19:11. Mateus encontra, nas ações de Judas e dos sacerdotes, o cumprimento das profecias de juízo feitas por Zacarias e Jeremias.
Romanos (10:4)
“a palavra fim e não finalidade, objetivo, alvo, de acordo com o contexto, foi colocada para induzir o leitor ao erro, de achar que a Lei acabou com a vinda do Messias. I Pedro 1:9 é usada a mesma palavra, e nem por isso Pedro (Kefa) quiz dizer que a fé ia acabar” (Judeus-Messiânicos, 2010).
“Declaro de novo a todo homem que se faz circuncidar...” O texto é bastante enfático: todo homem (judeu ou gentio) que se faz circuncidar tem que cumprir toda Lei, e como só Cristo cumpriu cabalmente toda Lei, essas pessoas que agirem dessa forma estarão debaixo de maldição, e não é só a circuncisão, mas quaisquer outros aspectos dos rudimentos da Lei a condenação é a mesma. Cristo cumpriu toda Lei: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt.5:17). Cristo cumpriu (plerossai), encheu, completou a Lei. Ele não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que foi ensinada no Antigo Testamento, ao contrário, Ele deu o que faltava, o Espírito Santo. Se Ele cumpriu a Lei, por que alguns procuram cumprir o que já foi cumprido? Porque tais pessoas não têm, ainda, a Lei escrita nos seus corações. Essa é a resposta. Quem está em Cristo foi resgatado da maldição da Lei e recebeu a adoção de Filho e cumpre toda Lei: “Porque toda a Lei está contida em uma só palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl.5;14).
Cristo Jesus nos resgatou da escravidão da Lei, por que deveríamos voltar pra lá, se o fim da Lei é Cristo?: “Porque o fim da lei é Cristo, para a justiça de todo aquele que crê” (Rm.10:4).
O fim da lei
“A palavra “fim” (gr. Telos) tem duplo sentido: por um lado é “alvo” ou “finalidade”: e por outro, “término” ou “fim”. Cristo corresponde a ambos, pois Ele é o alvo da lei (Gl.4:1-7) e também o fim da lei como meio de ganhar o favor de Deus” (Bíblia Shedd, p.1596).
A Lei findou em Cristo, terminou, alcançou seu objetivo, era sombra todo o cerimonialismo.
Quando você vê uma igreja dizendo-se cristã e praticando os rudimentos da Lei, não dê credibilidade porque ela está sob maldição (cf. Gl.3:10).
Apoclipse (22:14)
“Algumas traduções trazem: “Bem-Aventurado os que guardam os Mandamentos..." outras dizem: “Bem-Aventurados os que lavam as vestes..." adulteração escandalosa, isso não está nos Manuscritos, nem em grego, nem aramaico, nem hebraico” (Judeus-Messiânicos, 2010).
Os Judeus-Messiânicos acreditam que o texto correto é, “guardam os mandamentos” e não os que dizem, “lavar as vestes”. Eles entendem dessa forma porque não tem conhecimento da Palavra de Deus. Entendem erroneamente e dizem que os cristãos querem negar os mandamentos de Deus. Também querem algum tipo de apoio para praticar os rudimentos da Antiga Aliança. Mas, qual a forma correta? Tanto “lavar as vestes” quanto “guardar os mandamentos” estão contextualizados. As Escrituras afirmam corretamente que só os que guardam os mandamentos de Deus são os que tiveram suas vestis lavadas com o sangue do Cordeiro de Deus. Portanto, nenhuma das formas usadas altera o sentido do que o texto está dizendo. Tenha certeza de uma coisa, só entrarão na cidade pelas portas e terão direito à árvore da vida os que guardam os Seus mandamentos, e quem são esses? São os que tiveram suas vestes lavadas com o sangue do Cordeiro de Deus. Os judeus-messiânicos afirmam sem entendimento que “lavar as vestes” não se encontra nos manuscritos mais antigos (gregos), veremos que essa afirmação é falsa porque ela se encontra nos manuscritos mais antigos gregos:
(Ap. 22:14) – “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), e entrem na cidade pelas portas” (RA – João Ferreira de Almeida, 1999).
(Ap. 22:14) – “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), e entrem na cidade pelas portas” (RAR. Atualizada – João Ferreira de Almeida, 1997).
(Ap. 22:14) – “Feliz os que lavam suas vestes...” (Bíblia de Jerusalém, 2002).
(Ap. 22:14) – “Felizes as pessoas que lavam as suas roupas...” (NTLH).
(Ap. 22:14) – Bem-aventuados todos os que lavam suas roupas...” (King James).
(Ap. 22:14) - “Feliz os que lavam suas vestes...” (NVI, 2003)
(Ap. 22:14) – “Мακαριοι οί πλύνοντες τάς στολάς...” - “Bem-aventurados os que lavam as vestes deles...” (Novo Testamento Interlinear Grego / Português, 2004).
(Ap. 22:14) – “beati qui lavant stolas suas ut sit potestas eorum in ligno vitæ et portis intrent in civitatem” (Vulgata Latina).
(Ap.22:14)“μακαριοι οι πλυνοντεϲ ταϲ ϲτολαϲ…” (Códex Sinaiticus).
(Ap.22:14) “μακαριοι οι ποιουντες τας εντολας αυτου ινα εσται η εξουσια αυτων επι το ξυλον της ζωης και τοις πυλωσιν εισελθωσιν εις την πολιν” (Texto Receptus).
Mateus 10:38:
“E quem não toma sua estaca de execução e não me segue, não é digno de mim” (Novo Testamento Judaico, 2007).
A Bíblia diz que é maldito todo que é pendurado em um madeiro. É chamado madeiro porque o instrumento de tortura é de madeira (Σταυρόν) em forma de cruz, só por isso. “Não deixem o corpo no madeiro durante a noite. Enterrem-no naquele mesmo dia, porque qualquer que for pendurado num madeiro está debaixo da maldição de Deus. Não contaminem a terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá por herança” (Dt. 21:23).
“Σταυρόν” (como estaca) é tudo que é feito de madeira, bem como cercas, as pontes e as estacas usadas em construções de casas. Jesus carregou uma viga nos ombros (“Σταυρόν”), no local da execução havia outra viga maior (“Σταυρόν”), portanto Ele morreu em um “Σταυρόν” em forma de cruz.
Jesus Cristo não morreu em uma estaca e sim em uma cruz, diz a NVI: “...e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mt. 10:38). Vejamos o texto grego: “...λαμβανει τόν σταυρόν αυτου καί ακολουθει...” tradução literal: “...toma a cruz dele e segue...” (Novo Testamento Interlinear Grego / Português, 2004).
Eles gritavam, crucifica-o: “Mas eles continuaram gritando: "Crucifica-o! Crucifica-o!" (Lc 23:21). A intenção dos judeus-messiânicos é difamar o texto grego em afirmar que o instrumento de tortura não foi em forma de cruz, ou seja, Jesus não morreu com os braços abertos porque em uma estaca Ele não poderia ficar com os braços estendidos. Todavia, se Ele não estivesse com os braços estendidos em forma de cruz como poderiam colocar a placa que dizia que Ele era Rei dos judeus? Logo acima da Sua cabeça? Dessa forma Ele não poderia ter sido crucificado em uma estaca, e sim, em uma cruz.
Mais corrupção no Novo Testamento Judaico.
A Lei foi dada ao homem para combater o avanço do pecado. Portanto, ela foi feita para os transgressores e pecadores e não para os que foram justificados. Analise o texto do Novo Testamento Judaico, comparando com outras versões, iremos encontrar muitos casos de corrupção; o primeiro texto que iremos analisar o autor faz um arrumadinho com o objetivo de mostrar que nem todos negligenciam a Torah com a intenção de passar a idéia de que alguns judeus eram o suficientes bons. Porém, o texto correto diz que a Torah foi feita para: “...injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina...”. Todo ser humano é dessa natureza, corrupto. Se todos são corruptos e injustos, então negligenciam a Torah. Dessa forma o texto correto não seria o do Novo Testamento Judaico em que se tenta minimizar a corrupção dos judeus. A Lei diz que não se deve matar, mas o homem tem sede de sangue, diz que não devemos cobiçar a mulher do próximo, mas o homem cobiça. Vejamos como é diferente o Novo Testamento Judaico:
1Tm.1:9-10 – “Temos consciência de que a Torah não tem por objetivo a pessoa justa, mas quem negligencia a Torah: descrentes, ímpios e pecadores, quem mata pai e mãe, assassinos, pessoas sexualmente imorais – quer heterossexuais quer homossexuais – vendedores de escravos, mentirosos e perjuros, e quem age de forma contrária a sã doutrina...” (Movo Testamento Judaico, 2008).
Os judeus estavam sob o regime da Lei até a vinda do Messias.
Estavam sob a tutela da Lei (Gl.3:23) guardados para o amor de Deus que seria derramados em seus corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5). A Lei mostra a corrupção do homem e sua incapacidade de cumprir seus preceitos.
Vejamos outras versões:
“Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina...” (1 Timóteo 1:9-10 - ACRF).
Se a Lei foi feita para os pecadores e transgressores, os que tiveram seus pecados e transgressões lavados pelo sangue do Cordeiro estão mortos para a Lei, e sem Lei não há pecado.
“Knowing this, that the law is not made for a righteous man, but for the lawless and disobedient, for the ungodly and for sinners, for unholy and profane, for murderers of fathers and murderers of mothers, for manslayers, for whoremongers, for them that defile themselves with mankind, for menstealers, for liars, for perjured persons, and if there be any other thing that is contrary to sound doctrine…” (1Tm.1;9-10 - King Jame)
“ειδως τουτο οτι δικαιω νομος ου κειται ανομοις δε και ανυποτακτοις ασεβεσιν και αμαρτωλοις ανοσιοις και βεβηλοις πατραλωαις και μητραλωαις ανδροφονοις, πορνοις αρσενοκοιταις ανδραποδισταις ψευσταις επιορκοις και ει τι ετερον τη υγιαινουση διδασκαλια αντικειται...” (1Tm.1:9-10 – Texto Receptus).
Outro versículo adulterado pelos judeus-messiânicos.
Rm.9:31 – “Entretanto, Yisra’el, mesmo mantendo a guarda da Torah, que oferece justiça, não alcançou o que a Torah oferece” (Novo Testamento Judaico, 2008).
O texto está totalmente diferente, Israel nunca manteve a guarda da Torah, nem ela oferece justiça. Porém, o homem, tanto judeu quanto grego era justificado pela fé somente, sem a guarda da Lei ou através de quaisquer atos de justiça própria como também pensam os arminianos e Católicos Romanos.
“Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça” (Rm.9:31).
Israel buscava a justificação através da guarda da Lei . Todavia, o objetivo da Lei foi para que os judeus conhecessem a transgressão . Paulo deixa claro que ninguém é justificado pelas obras da Torah, mas pela fé em Jesus Cristo . Todavia, a fé é um dom de Deus, e Ele dá a quem quer, ou seja, só os que foram predestinados para a salvação receberão esse dom para crê.
“...mas Israel, que buscava uma lei que trouxesse justiça, não a alcançou” (Rm.9:31 – NVI).
“But Israel, which followed after the law of righteousness, hath not attained to the law of righteousness” (Rm.9:31 – King Jame).
“…ισραηλ δε διωκων νομον δικαιοσυνης εις νομον δικαιοσυνης ουκ εφθασεν” (Rm.9:31 – Texto Receptus).
Israel não obedecia a Lei de Deus: “Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se para não obedecer à tua voz; por isso a maldição e o juramento, que estão escritos na lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós; porque pecamos contra ele” (Daniel 9.11).
“Como as nações que o SENHOR destruiu diante de vós, assim vós perecereis, porquanto não queríeis obedecer à voz do SENHOR vosso Deus” (Deuteronômio 8.20).
“Ao qual nossos pais não quiseram obedecer, antes o rejeitaram e em seu coração se tornaram ao Egito...” ( Atos dos Apóstolos 7.39).
“Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um” ( Salmos 14.3).
Qual a justiça que a Torah oferece? Nenhuma! A promessa foi feita a Abraão que os gentios seriam justificado pela fé: “Não foi mediante a lei que Abraão e a sua descendência receberam a promessa de que ele seria o herdeiro do mundo, mas mediante a justiça que vem da fé. Pois se os que vivem pela lei são herdeiros, a fé não tem valor, e a promessa é inútil; porque a lei produz a ira. E onde não há lei, não há transgressão . Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão; não apenas aos que estão sob o regime da lei, mas também aos que têm a fé que Abraão teve. Ele é o pai de todos nós” (Romanos 4:13-16).
Outro erro cometido no Novo Testamento Judaico.
“Foi também em Antioquia que os talmidim (discípulos) foram chamados “messiânicos” (cristão) pela primeira vez” (Atos.11:26b – Novo Testamento Judaico – Negrito e parêntese meu).
Na verdade, não tem importância se os discípulos são chamados de messiânicos ou cristãos. O que desejo salientar é o fato dos judeus-messiânicos pensarem erroneamente que o Novo Testamento foi escrito em hebraico. Há provas suficientes de que os originais foram escrito no grego koenê. A maioria dos cristãos de Antioquia eram gregos , e os discípulos eram conhecidos como os nazaremos . Não foram os discípulos que se auto intitularam cristãos, mas eles foram chamados de cristãos (gr. χριστιανους) pelos membros daquela comunidade e não de messiânicos como afirmam os heréticos e contradizentes. A palavra correta que encontramos em todos os manuscritos é χριστιανους e não messiânicos. Vejamos a expressão correta em várias traduções:
“...e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos” (Atos 11:26 - NVI).
“...quem cum invenisset, perduxit Antiochiam. Factum est autem eis, ut annum totum conversarentur in ecclesia et docerent turbam multam, et cognominarentur primum Antiochiae discipuli Christiani” (Atos 11:26 – Vulgata Latina).
“And when he had found him, he brought him unto Antioch. And it came to pass, that a whole year they assembled themselves with the church, and taught much people. And the disciples were called Christians first in Antioch” (Atos 11:26 – King Jame).
“και ευρων αυτον ηγαγεν αυτον εις αντιοχειαν εγενετο δε αυτους ενιαυτον ολον συναχθηναι εν τη εκκλησια και διδαξαι οχλον ικανον χρηματισαι τε πρωτον εν αντιοχεια τους μαθητας χριστιανους” (Atos 11:26 – Texto Receptus).
Conclusão
Como vimos, o Novo Testamento, escrito em grego, merece toda confiança. Muito embora os inimigos da fé tentem incessantemente perverter a verdade, Deus preserva um povo que não dobra os joelhos a Baal e que continuará a resistir contra todo vento de falsa doutrina como no caso dos judeus-messiânicos. Amém!
“αντεχομενον του κατα την διδαχην πιστου λογου ινα δυνατος η και παρακαλειν εν τη διδασκαλια τη υγιαινουση και τους αντιλεγοντας ελεγχειν” (Tito 1:9).
“e apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela” (Tito 1:9).
“μη προσεχοντες ιουδαικοις μυθοις και εντολαις ανθρωπων αποστρεφομενων την αληθειαν παντα μεν καθαρα τοις καθαροις τοις δε μεμιασμενοις και απιστοις ουδεν καθαρον αλλα μεμιανται αυτων και ο νους και η συνειδησις θεον ο μολογουσιν ειδεναι τοις δε εργοις αρνουνται βδελυκτοι οντες και απειθεις και προς παν εργον αγαθον αδοκιμοι” Tito 1:14-16
“e não dêem atenção a lendas judaicas nem a mandamentos de homens que rejeitam a verdade. Para os puros, todas as coisas são puras; mas para os impuros e descrentes, nada é puro. De fato, tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra” Tito 1:14-16
Referências Bibliográficas
BORNKAMM, Günther. Bíblia. Novo Testamento. São Paulo. Editora Paulus,2003.
C.C.Torrey, The Four Gospels, a New Translation; Nova York, 1933. Our Translated Gospels, Nova York, 1936
COMFORT, W. Philip. A Origem da Bíblia: Textos e Manuscritos do Novo Testamento. São Paulo. CPAD, 1998. Pg.256.
LÉXICO DO NOVO TESTAMENTO GREGO / PORTUGUÊS F. Wilbur Gingrich Revisado por Frederick W. Danker Tradução de Júlio Ρ. Τ. Zabatiero - 1984
NOVO TESTAMENTO Interlinear Grego/Português. Sociedade Bíblica do Brasil, 2004 - O NTI Grego-Português (Tho Greek New Testament).
NOVO TESTAMENTO JUDAICO, 2008.
HENDRIKSEN, William. Mateus. São Paulo. Editora Cultura Cristã, 2001
“Pois h á muitos insubordinados, que não passam de faladores e enganadores, especialmente os do grupo da circuncisão” (Tito 1:10).
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