quarta-feira, 19 de setembro de 2012
A Bíblia Continua a Mesma. Desmascarando os Inimigos da Fé.
A BÍBLIA CONTINUA A MESMA.
Os vários manuscritos atestam a fidelidade das Escrituras.
Pelo Rev.
Carlos R. Cavalcanti
OS JUDEUS-MESSIÂNICOS DETURPAM A PALAVRA DE DEUS PARA SUA PRÓPRIA CONDENAÇÃO.
Paulista, 2010
1 Timóteo 4:9
“Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação”
ÍNDICE
1. As Línguas Originais do Novo Testamento..........................07
2. A Divindade de Jesus Cristo.....................................................14
3. O Deus Triúno............................................................................26
4. Textos Adulterados?...................................................................37
5. Versículos Adulterados no Novo Testamento Judaico.......47
ROBERTO, Carlos. R.
A Bíblia Continua a Mesma: Desmascarando os inimigos da fé. Recife. Editora C R C, 2010. 70 p.
Conteúdo: Apologético. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações com indicação da fonte.
INTRODUÇÃO
A Bíblia é o livro mais lido do mundo, atualmente temos mais de seis mil cópias de manuscritos em grego do NOVO TESTAMENTO ou de fragmentos dele. As pequenas diferenças que aconteceram durante todo esse tempo não alteram a doutrina de salvação. “Sir Frederic Kenyon, renomado paleógrafo e crítico textual, ratificou essa afirmação, quando escreveu: O cristão pode pegar a Bíblia inteira em suas mãos e afirmar, sem temor ou hesitação, que está segurando a verdadeira Palavra de Deus, transmitida ao longo dos séculos, de geração em geração, sem nenhuma perda essencial” .
Existem muitas pessoas que trabalham arduamente no sentido de macular o texto grego do Novo Testamento, uma dessas é conhecida como Judeus-Messiânicos que se auto intitulam os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. Portanto, nesse pequeno artigo iremos provar que o Novo Testamento grego merece confiança e que os Judeus-Messiânicos são um grupo herético sem o conhecimento da Palavra de Deus tentando afastar da verdade, se possível, até os eleitos de Deus.
As Línguas Originais do Novo Testamento
Deus preparou o mundo para a vinda de Seu Filho na plenitude dos tempos (Kairós): “...vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estava sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos...” (Gl.4:4, 5).
O Kairós é um tempo especial determinado por Deus em que toda história converge para ele. Judeus, gregos e romanos contribuíram para a plenitude do tempo.
Os Judeus. Por mais importante que as outras contribuições tenham sido, a dos judeus foram a herança do cristianismo. Eles foram a massa da qual Deus se utilizou para trazer ao mundo, no tempo oportuno, Jesus Cristo, o salvador do mundo. Outro aspecto importante para esse Kairós foi a Sinagoga judaica, espalhadas pela Ásia Menor, que facilitou a propagação do Evangelho, pois o apóstolo Paulo pregava primeiro aos judeus, nas Sinagogas.
Os Gregos. O ambiente intelectual grego foi propício a propagação do Evangelho. O grego koenê era a língua universal, espalhada pelo Mediterrâneo por Alexandre e seus soldados, entre (338 e 146 a.C.). Era a língua falada pelo povo, e foi usada para escrever o “Novo Testamento”, provavelmente antes dos anos 70 d.C..
A filosofia contribuiu no sentido de ter levado a destruição as antigas religiões. Ela falhou em proporcionar o conforto espiritual que tanto pregava, e essa deficiência levou muitos a procurar conforto nas religiões de mistérios como o “Mitraísmo”, pois, os gregos estavam preocupados com as questões da eternidade, do bem e do mal, da moral e de um relacionamento mais pessoal com Deus etc.
Os Romanos. A lei romana, que assegurava o direito dos indivíduos, jamais vista antes, possibilitava segurança aos que circulavam pelo Império. A pirataria foi banida do Mediterrâneo e as várias estradas que ligava Roma a todo Império facilitou a comunicação para a propagação do Evangelho. O Exercito romano que circulava pelas estradas dava certa segurança aos viajantes e aos comerciantes. Foi, portanto, nesse ambiente que o Evangelho na língua grega se espalhou pelo mundo (Império Romano). Mesmo com todas as evidências de que a língua original é o grego, os judeus-messiânicos e alguns estudiosos teimam em afirmar que os Evangelhos foram escritos no “hebraico”, outros entendem que foram escritos originalmente no aramaico. A primeira teoria é a mais fraca, tendo em vista que a língua falada na Palestina na época de Jesus era o “aramaico”: “Por volta do período persa, o aramaico tinha se tornado a língua do comércio internacional. Durante o seu cativeiro, os judeus provavelmente o adotaram por conveniência – certamente para fins comerciais -, enquanto o hebraico era confinado aos doutos e líderes religiosos. Pouco a pouco, sobretudo depois do exílio babilônico, a influência do aramaico foi permeando a Palestina. Neemias lamentou que os filhos de casamentos mistos não soubessem falar hebraico” (Ne.13:24)” .
Não é preciso ir muito longe para perceber que o hebraico não foi a língua original dos Evangelhos, ou do Evangelho de Mateus individualmente. Mateus não iria escrever em uma língua que era usada apenas na liturgia nas Sinagogas, uma língua que o povo não conhecia. Deus não preparou o mundo com o “grego koenê” para depois escrever em uma língua desconhecida pelo mundo. Os evangelhos poderiam ter sido escrito primitivamente em aramaico , essa teoria é bastante aceita por alguns críticos. É verdade que temos nos Evangelhos um ambiente teológico hebreu e no Evangelho de Mateus, a atmosfera semítica, é muito forte principalmente porque Mateus é judeu e como cobrador de impostos deveria falar o aramaico, o hebraico e o grego . Provavelmente era um grande conhecedor do grego, pois ele cobrava impostos na Galiléia dos gentios.
Mesmo com as evidências de alguns pais da igreja, de terem afirmado em seus escritos que o “Evangelho de Mateus” foi escrito em aramaico, não há evidência que comprove tais declarações. Já no grego, existe mais de 5000 fragmentos de manuscritos. Se pelo menos um Evangelho fosse escrito no aramaico, teríamos alguns fragmentos desse manuscrito. Se não temos, não deveríamos ficar perdendo tempo procurando algo que não existe.
Passaremos a analisar alguns textos adulterados pelos Juderus-Messiânicos:
A Divindade de Jesus Cristo.
Os Judeus-Messiânicos negam a Divindade de Jesus Cristo. Afirmam que o “Novo Testamento” foi escrito em Aramaico e Hebraico. Por isso, eles têm seu próprio “Novo Testamento Judaico” que deturpa muitos textos, afirmando que no Aramaico deveria ser da forma que eles interpretam. Iremos analisar e mostrar que eles estão errados e que esse ponto e vírgula foi colocado em Romanos 5;5 propositalmente, para negar a verdade de que Jesus Cristo é Deus bendito. “...o qual é sobre todos;” o qual é sobre todos o que? Nas versões corretas diz que Jesus segundo a carne “é sobre todos, Deus bendito para todo sempre...”. Antes de analisarmos o texto do Novo Testamento Judaico, colocarei, lado a lado, o texto judaico e o Almeida RA:
“...deles descende o Messias segundo a carne, o qual é sobre todos; D'us seja bendito” (Rm.5:5 - N.T. Judaico).
“...o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm.5:5 - Almeida RA).
O N.T. Judaico é diferente de todos os manuscritos e versões que iremos analisar. Vejamos como está Romanos 9:4-5 no N. T. Judaico postado em União dos Blogueiros Evangélicos:
"Aos Israelitas foi confiada a revelação da Palavra de D'us (Rm 3.2) e não às nações. Aos Israelitas PERTENCE (presente e não passado) "as ALIANÇAS, a Torá (Lei), o culto e as promessas. Deles SÃO os patriarcas, e deles descende o Messias segundo a carne, o qual é sobre todos; D'us seja bendito" (Rm 9.4,5 – Novo Testamento Judaico). Os judeus são os guardiões das Escrituras, não os gentios" (Judeus-Messiânicos, 2010 – Postado em www.ubeblog.ning.com).
Não é preciso ser um profundo estudioso das Escrituras para ver que os Judeus-Messiânicos deturpam a palavra de Deus. Vejamos o texto correto em várias versões, inclusive no grego coenê, que afirma ser Jesus Cristo “Deus bendito” para todo sempre. Amém! Vejamos: "...o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Rm.9:5).
“ό ών έπί παντων θεός εύλογητός είς τους αίώνας, άμήν”.
“O qual é sobre todos Deus bendito para sempre amém” (NOVO TESTAMENTO Interlinear Grego/Português. Sociedade Bíblica do Brasil, 2004) – O NTI Grego-Português (Tho Greek New Testament) é um valioso instrumento para o estudo e a meditação pessoal do Novo Testamento no original grego.
Essa é a forma correta: Jesus Cristo é Deus bendito. Como os judeus messiânicos não crêem nessa verdade, eles deturpam a palavra de Deus para sua própria condenação. Analisemos outras versões:
Todas elas dizem a mesma coisa, Jesus Cristo é Deus Bendito. Amém!
“...o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Almeida RA) - A Bíblia de Estudo Almeida e Atualizada (RA), conforme revisão de 1993 vem sendo uma das mais populares no Brasil, destacando-se pela fidelidade aos textos originais – hebraico, aramaico e grego.
NTLH
Em 1973, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lançou a 1ª. Edição do Novo Testamento da Tradução na Linguagem de Hoje (TLH). Quinze anos depois, em 1988, a SBB lançou a Bíblia completa desta tradução com o nome de Bíblia na Linguagem de Hoje (BLH). Até este momento, a SBB só havia trabalhado em revisões de uma tradução já existente, a tradução de João Ferreira de Almeida. A BLH, portanto, foi a primeira tradução completa da Bíblia feita por iniciativa da SBB, a qual submeteu a TLH a uma profunda revisão através de sua Comissão de Tradutores e, agora, depois de 12 anos desde o lançamento da Bíblia completa, lança a Nova tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).
“Que Cristo, que é o Deus que governa todos, seja louvado para sempre! Amém!”.
Bíblia de Jerusalém
Em 1973, Paulus Editora (então Edições Paulinas) empreendeu a honrosa tarefa de oferecer ao público brasileiro a Bíblia de Jerusalém, considerada em diversos países a melhor edição da Sagrada Escritura. Uma equipe de Teólogos católicos e protestantes e um grupo de revisores literários puderam concluir esse magnífico trabalho.
“...o Cristo, segundo a carne, que é, acima de tudo, Deus bendito pelos séculos! Amém!”.
A NVI
A Nova Versão Internacional é a mais recente tradução das Escrituras Sagradas em língua portuguesa a partir das línguas originais. A realização deste empreendimento tornou-se possível pelos esforços da Sociedade Bíblica Internacional, que em 1990 reuniu uma comissão de estudiosos dedicados a um projeto de quase uma década. Essa Bíblia é de grande importância, pois apresenta uma tradução livre de interpretações particulares e denominacionais.
“...e a partir dele se traça a linhagem humana de Cristo, que é Deus acima de todos, bendito para sempre! Amém”.
Vulgata Latina
O erudito Jerônimo (c. 340-420) foi incumbido pelo papa Dâmaso a fazer uma tradução dos Evangelhos para o latim. Ele cumpriu sua tarefa em 383, e sua tradução foi baseada no latim antigo e europeu e nos textos gregos alexandrino. Em Belém, onde passou a habitar, percebeu que era necessário fazer uma nova tradução da Bíblia a partir dos originais gregos e hebraicos com a ajuda de alguns judeus eruditos que ficou conhecida como Vulgata Latina. Aos poucos foi suplantando o latim clássico. A partir de então a Bíblia passou a ser escrita em diversas línguas, a exemplo de Martinho Lutero que traduziu a Bíblia do latim para o alemão a partir dos originais gregos e hebraicos.
“quorum patres et ex quibus Christus secundum carnem qui est super omnia Deus benedictus in saecula amen”.
O Codex Vaticanus,
Também conhecido como Manuscrito 'B' ou 03 (Gregory-Aland), pertence ao século IV. Foi considerado por Westcott e Hort como o melhor manuscrito grego do Novo Testamento. É um dos mais antigos da Bíblia, sendo inclusive ligeiramente mais antigo que o Codex Sinaiticus. Ele é um dos manuscritos unciais, isto é, escritos em letras gregas maiúsculas. O Manuscrito Vaticanus originalmente contém uma cópia completa da Septuaginta, com exceção de 1-4 Macabeus e a Prece de Manassés.
“ό Χρίστός το κατα σάρκα, ό ών έπί παντων θεός εύλογητός είς τους αίώνας, άμήν”.
Textus Receptus
(Em latim "texto recebido") é o nome subsequentemente dado por Bonaventura Elzevir à série de impressões, em grego, do Novo Testamento que serviu de base para a Bíblia Luther, a Bíblia Rei James e para a maioria das traduções do Novo Testamento da Reforma Protestante, inclusive a tradução portuguesa por João Ferreira de Almeida.
“...ο χριστος το κατα σαρκα ο ων επι παντων θεος ευλογητος εις τους αιωνας αμην”.
Códice Sinaiticus – Denominado Álefe
Esse manuscrito foi descoberto por Constantino vom Tischendorf no mosteiro de Santa Catarina, situado ao pé do Monte Sinai por volta de 350 d.C., contém todo o Novo Testamento. Seu texto é antigo e altamente confiável.
“...ο ων επι πατων θϲ ευλογητοϲ ειϲ τουϲ αιωναϲ α μην”.
Como vimos, os mais antigos e importantes manuscritos do Novo Testamento Grego comprovam, sem sombra de dúvida, que Jesus Cristo é Deus bendito para sempre. Todos que ultrapassam essa doutrina e negam a Divindade de Jesus Cristo é o anticristo. O próprio texto judaico confirma que Jesus Cristo é Deus. Vejamos o que ele diz: “Onde está o recém-nascido rei dos judeus? Vimos sua estrela no oriente e viemos adorá-lo” (Mt.2:2 – N.T. Judaico). Adorar no grego (προσκυνησσι), essa palavra é tanto usada para adorar a “Deus Pai” quanto, a “Deus Filho”. Só Deus pode ser adorado, o “Antigo Testamento” diz: “Temam o Senhor, o seu Deus, e só a ele prestem culto, e jurem somente pelo seu nome” (Dt. 6:13); o Novo Testamento: “Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt.4:10).
Todo verdadeiro crente crê em Jesus Cristo, como segunda Pessoa da Deidade triúna, é Deus, ontem, hoje e eternamente.
Isaías 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”
Mateus 1:23: "A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe chamarão Emanuel" que significa "Deus conosco".
João 1:1: “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus”.
João 20:28: “E Jesus disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e creia. Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu! ".
Atos 20:28: “Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue”.
Filipenses 2:5-6: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se...”.
1Timótio 3:16: “Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória”.
Tito 2:13: “enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”.
Vejamos como Tito 2:13 está corrompido no N.T. Judaico: “...enquanto continuamos a esperar pelo bendito cumprimento de nossa esperança infalível: o aparecimento da Sh’khinah de nosso grande Deus e a aparição de nosso Libertador, Yeshua, o Messias”.
Eles colocam o texto de forma que transpareça que há duas aparições: “... o aparecimento da Sh’khinah de nosso grande Deus e a aparição de nosso Libertador, Yeshua, o Messias”. O que o texto realmente diz não é isso. O aparecimento é do grande Deus e salvador, Jesus Cristo. E não o aparecimento da Sh’khinah de nosso grande Deus e a aparição de nosso Libertador, Yeshua. Diz o texto no “Original”: “προσδεχόμενοι την μακαρίαν έλπίδα καί έπιφανειαν της δόξης του μεγαλου θεου καί σωτηροςημων Ιησου Χριστου...”. Traduzido literalmente: “aguardando (nós) a bendita esperança e aparição da gloria do grande Deus e Salvador nosso Jesus Cristo...” (Novo Testamento Interlinear Grego Português, 2004).
Hebreus 1:8: “Mas a respeito do Filho, diz: "O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu Reino”.
1João 5:20: “Sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.
Os judeus-messiânicos crêem em outro Jesus, e não naquele revelado nas Escrituras Sagradas (Jo 8:23-24; II Cr 11:3-4; Gl 1:6-9; I Jo 4:1-3; II Jo 7-11) . O Jesus no qual eles crêem nunca existiu na história humana, mas é o produto de suas imaginações ímpias e uma invenção de suas mentes e corações depravados. Os religiosos não podem ser considerados cristãos no sentido bíblico da palavra. Os verdadeiros cristãos crêem no Jesus da Bíblia, Crêem que Ele é Deus.
O Deus Triúno
“Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” (Mc.12:29 - Almeida RA).
“é o único Senhor” (no grego - κύριος εϊς – o Senhor e um) que pode ser traduzido no português por “único” sem que nesse contexto altere o significado. “Único” (grego – μόνος). Só que no grego, é mantido o texto original (εϊς): “ο δε ιησους απεκριθη αυτω οτι πρωτη πασων των εντολων ακουε ισραηλ κυριος ο θεος ημων κυριος εις εστιν” (Texto Receptus).
Os judeus-messiânicos, por falta de entendimento da revelação bíblica, e querendo forçar o texto, no sentido de negar a “Trindade”, dizem que as traduções bíblicas que usam “único” ao em vez de “um” são tendenciosas. Eles pensam que o motivo de usarmos “único” (em português) é para apoiar que Deus não é um, e sim, três. Em momento algum, o cristianismo seguiu o pensamento de que haja outros deuses além de Jeová, Deus é um, os outros são falsos. Ao contrário, sempre afirmamos que Deus é um, um único Deus vivo e verdadeiro que existe eternamente em três Pessoas distintas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Vejamos a Confissão de fé de Westminster:
De Deus e da Santíssima Trindade
I. Há um só (a) Deus vivo e verdadeiro (b), o qual é infinito em seu ser e perfeições (c). Ele é um espírito puríssimo (d), invisível (e), sem corpo, membros (f) ou paixões (g); é imutável (h), imenso (i), eterno (j), incompreensível (k), onipotente (l), onisciente (m), santíssimo (n), completamente livre (o) e absoluto (p), fazendo tudo para a sua própria glória (q) e segundo o conselho da sua própria vontade ®, que é reta e imutável. É cheio de amor (s), é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso (t) e verdadeiro remunerador dos que o buscam (u) e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos (v), pois odeia todo o pecado (w); de modo algum terá por inocente o culpado (x).
Referências:
a) Dt 6:4; 1Co 8:4,6. b) 1Ts 1:9; Jr 10:10. c) Jó 11:7-9; Jó 26:14. d) Jo 4:24. e) 1Tm 1:17. f) Dt 4:15,16; Jo 4:24 com Lc 24:39. g) At 14:11,15. h) Tg 1:17; Ml 3:6. i) 1Re 8:27; Jr 23:23,24. j) Sl 90:2; 1Tm 1:17. k) Sl 145:3. l) Gn 17:1; Ap 4:8. m) Rm 16:27. n) Is 6:3; Ap 4:8. o) Sl 115:3. p) Ex 3:14. q) Pv 16:4; Rm 11:36. r) Ef 1:11. s) I Jo 4:8,16. t) Ex 34:6-7 u) Hb 11:6. v) Ne 9:32-33. w) Sl 5:5-6. x) Na 1:2.
Se analisarmos o contexto, iremos entender que, como sempre, os mestres da Lei judaica estavam querendo testar Jesus a respeito desse mandamento que se apóia no “Shemá”. Jesus já havia afirmado em várias ocasiões que Ele era Deus, um com o Pai, e os fariseus testaram-Lhe nesse sentido, porém, Ele afirma que só há um Deus, o único soberano dos céus e da terra que exige adoração “...de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt.6:5). Todavia, o cerne da questão é: Por que os cristãos não traduziram “um” (εϊς), mas traduziram “único” (μόνος) simplesmente porque na língua portuguesa não tem diferença nesse contexto. Analisemos alguns dicionários:
Único - adj. 1. Só; sem outro da sua espécie ou qualidade. 2. Fig. Muito superior aos outros, excepcional!. 3. Sem precedentes. 4. Singular 5. Excepcional!; exclusivo. (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa).
Único - adj (lat unicu). 1 Que é um só; que não tem igual em sua espécie ou gênero; exclusivo, singular. 2 Sozinho, desacompanhado. 3 Excepcional, principal, essencial. 4 Sem par, sem igual, sem semelhante, 6 Superior aos demais; o melhor; a que nada se compara. 7 Sem precedentes. (Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa).
Único. adj. Que é só no seu gênero, na sua espécie: filho único. Muito superior aos outros de seu gênero ou de sua espécie; incomparável, ímpar: talento único (Aurélio).
Único - adj. Que é só no seu gênero, na sua espécie: filho único. Muito superior aos outros de seu gênero ou de sua espécie; incomparável, ímpar: talento único.
Additional information about "único".
Expand Infomation • Retract Infomation.
Synonymous "único" incomparável• sem par• singular• um• uno• ímpar (Dicionário WEB).
Portanto, não tem sentido as alegações dos judeus-messiânicos que é feita em um vídeo na Internet.
(http://ubeblog.ning.com/forum/topics/imersao-batismo-em-nome-de). Eles continuam errando como antigamente: “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt.22:29). Ouve, ó judeus-messiânicos, o Senhor, nosso Deus, é um, é o único Deus, não há outro além dEle. Porém, existe três Pessoas na mesma divindade, Pai, Filho e o Espírito Santo e esses três é um. A palavra usada para “único” no hebraico (’ehadh), significa uma unidade composta, e, portanto, apóia a doutrina da Trindade de Pessoas na unidade.
(Mt.28:19) – “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo...” (ARA, 1997).
Os judeus-messiânicos citam o livro “Judaísmo e Origens do Cristianismo” Vol. 1. pg. 156 de David Flüsser para negar a doutrina da Trindade. Eles afirmam que a expressão em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo nunca foi mencionada por Eusébio antes do Concílio de Nicéia (325 d.C.). Acreditam, alguns inimigos da Trindade, que Mateus 28:19 era assim: “Ide e tornai todos os gentios discípulos em meu nome, ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”. Porém, supervisionado pelo Imperador Constantino, líder no Concílio de Nicéia, e pressionando pelo bispo Atanásio a inserir o termo “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo sob ameaça de exílio, Eusébio sede as pressões e acrescenta a forma: “...em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Todavia, quando se faz uma pesquisa mais acurada, chega-se ao entendimento de que essa expressão sempre existiu e que o David Flüsser está equivocado. Vamos analisar mais profundamente e ver se tem consistência o que ele afirma em seu livro.
O entendimento dos verdadeiros crentes é de que o texto não foi adulterado porque Deus preservou Sua Palavra através dos tempos.
Os que defendem que o texto de Mateus 28:19 foi acrescentado pela Igreja Católica, dizem que no lugar de “batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...” deveria ser “...batizando-as em meu (de Jesus) nome...”. Porém, a expressão “batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo...” aparece em todos os manuscritos mais antigos, e não “...batizando-as em meu (de Jesus) nome...”. Os manuscritos mais antigos atestam que a forma correta é “batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”:
Codex Sinaiticus
“πορευθεντεϲ μαθητευϲατε πατα τα εθνη βαπτιζοντεϲ αυτουϲ ειϲ το ονομα του πρϲ και του ϋϊου και του αγιου πνϲ”.
Texto Recepitus
“πορευθεντες ουν μαθητευσατε παντα τα εθνη βαπτιζοντες αυτους εις το ονομα του πατρος και του υιου και του αγιου πνευματος”.
Codex Vaticanus
“πορευθεντες ουν μαθητευσατε παντα τα εθνη βαπτιζοντες αυτους εις το ονομα του πατρος και του υιου και του αγιου πνευματος”.
Vulgata Latina
“euntes ergo docete omnes gentes baptizantes eos in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti”.
King James
“Go ye therefore, and teach all nations, baptizing them in the name of the Father, and of the Son, and of the Holy Ghost”.
Jerusalém
“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
CR – João Ferreira de Almeida
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.
Os inimigos da Trindade dizem que foi a Igreja Católica Romana que adulterou o texto de Mateus 28:19, porém, os cristãos sírios e coptas que possuíam sua própria versão, e que não estavam ligados a Igreja Católica mantém o texto original: “...batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. É interessante também salientar que os defensores de que Mt.28:19 foi acrescentado, afirmam que antes de Nisseia a forma “...nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” não era citado pelos pais apostólicos. Porém, quando analisamos os textos mais antigos descobrimos que isso não era verdade porque os pais da igreja citavam a forma “...nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Vejamos:
O Didaquê: Um manual doutrinário de candidato ao batismo escrito entre 70 e 100.
Inácio de Antioquia (50 – 110 d.C.)
Justino Mártir (100 – 165 d.C.).
Taciano, o Sírio (120 – 180 d.C.)
Irineu de Lyon (130 – 200 d.C.).
Tertuliano de Cartago (150 – 220 d.C.).
Hipólito de Roma (170 – 235 d.C.).
Orígenes (185 – 253 d.C.).
Cipriano (morreu em 258 d.C.).
Dionísio de Alexandria (morreu em 265 d.C.).
Vitorino de Pettau (morreu em 332 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo. Todos esses Escreveram Mt.28:19 usando a espressão “...batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
“A formulação doutrinal para a Trindade é que Deus é “um em essência, e três em pessoa”. Isto não confere uma contradição, visto que não estamos dizendo que Deus é “um em essência, e três em essência”, ou que Deus é “um em pessoa, e três em pessoa”. Isto é, não estamos dizendo que Deus é um e três no mesmo sentido, mas que Ele é um num sentido, e três em outro sentido. Portanto, não há contradição na doutrina da Trindade” O Deus Triúno por Vincent Cheung – Monergismo.
Qual o objetivo, então, dos Judeus-Messiânicos de estarem gastando todas as suas forças a fim de negar a doutrina da Trindade? Eles agem dessa forma para agradarem seus irmãos judeus com o objetivo de atraírem alguns para sua seita
Os Judeus-Messiânicos afirmam que muitos textos bíblicos foram adulterados. Vejamos se foi adulterado mesmo, alguns desses textos:
Muitas heresias têm surgido no seio da igreja. Apesar de serem combatidas, naquela época, pelos apóstolos e pais da igreja, elas ainda continuam vivas com uma nova camuflagem, é claro, porém, com o mesmo objetivo, de serem verdadeiras, quando na realidade não são. Uma dessas grandes heresias foi a dos judaizantes que, atualmente são conhecidos como “Judeus-Messiânicos” e se apresentam como os únicos e verdadeiros seguidores de Jesus Cristo. No seu “Novo Testamento Judaico” eles deturpam alguns textos principalmente os que afirmam que Jesus Cristo é Deus, e os que apontam claramente para “Trindade”. Não aceitam o batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e etc. Iremos analisar mais alguns versículos que eles afirmam que foram adulterados:
Mateus (27:9), para os Judeus-Messiânicos, o nome do profeta está errado, ao invés de Jeremias deveria ser Zacarias (Zc.11:12, 13), portanto, também para eles, é um caso de texto adulterado. Vamos analisar se tais afirmações procedem:
Mateus (27:9):
“Então, se cumpriu o que foi dito por intermédio do profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a quem alguns dos filhos de Israel avaliaram; e as deram pelo campo do oleiro, assim como me ordenou o Senhor”.
Zacarias (11:12, 13):
“Eu lhes disse: se vos parece bem, daí-me o meu salário; e, se não, deixai-o. Pesaram, pois, por meu salário trinta moedas de prata. Então, o SENHOR me disse: Arroja isso ao oleiro, esse magnifico preço em que fui avaliado por eles. Tomei as trinta moedas de prata e as arrojei ao oleiro, na Casa do SENHOR”.
Mateus 27:9 está relacionado estreitamente em conteúdo com Jr.19.1-13, que é uma profecia de julgamento pelo derramento de sangue inocente Jr.19:4 e Jr.32: 6-15. Ele fala duas vezes do oleiro Jr.19:1, 11 e o “Campo de Sangue”, em Mateus, relembra sua designação de Tofete como o “vale de Matança” Jr.19:6, que se torna também um cemitério Jr.19:11. Mateus encontra, nas ações de Judas e dos sacerdotes, o cumprimento das profecias de juízo feitas por Zacarias e Jeremias.
Romanos (10:4)
“a palavra fim e não finalidade, objetivo, alvo, de acordo com o contexto, foi colocada para induzir o leitor ao erro, de achar que a Lei acabou com a vinda do Messias. I Pedro 1:9 é usada a mesma palavra, e nem por isso Pedro (Kefa) quiz dizer que a fé ia acabar” (Judeus-Messiânicos, 2010).
“Declaro de novo a todo homem que se faz circuncidar...” O texto é bastante enfático: todo homem (judeu ou gentio) que se faz circuncidar tem que cumprir toda Lei, e como só Cristo cumpriu cabalmente toda Lei, essas pessoas que agirem dessa forma estarão debaixo de maldição, e não é só a circuncisão, mas quaisquer outros aspectos dos rudimentos da Lei a condenação é a mesma. Cristo cumpriu toda Lei: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt.5:17). Cristo cumpriu (plerossai), encheu, completou a Lei. Ele não veio revogar ou destruir nenhuma palavra que foi ensinada no Antigo Testamento, ao contrário, Ele deu o que faltava, o Espírito Santo. Se Ele cumpriu a Lei, por que alguns procuram cumprir o que já foi cumprido? Porque tais pessoas não têm, ainda, a Lei escrita nos seus corações. Essa é a resposta. Quem está em Cristo foi resgatado da maldição da Lei e recebeu a adoção de Filho e cumpre toda Lei: “Porque toda a Lei está contida em uma só palavra: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl.5;14).
Cristo Jesus nos resgatou da escravidão da Lei, por que deveríamos voltar pra lá, se o fim da Lei é Cristo?: “Porque o fim da lei é Cristo, para a justiça de todo aquele que crê” (Rm.10:4).
O fim da lei
“A palavra “fim” (gr. Telos) tem duplo sentido: por um lado é “alvo” ou “finalidade”: e por outro, “término” ou “fim”. Cristo corresponde a ambos, pois Ele é o alvo da lei (Gl.4:1-7) e também o fim da lei como meio de ganhar o favor de Deus” (Bíblia Shedd, p.1596).
A Lei findou em Cristo, terminou, alcançou seu objetivo, era sombra todo o cerimonialismo.
Quando você vê uma igreja dizendo-se cristã e praticando os rudimentos da Lei, não dê credibilidade porque ela está sob maldição (cf. Gl.3:10).
Apoclipse (22:14)
“Algumas traduções trazem: “Bem-Aventurado os que guardam os Mandamentos..." outras dizem: “Bem-Aventurados os que lavam as vestes..." adulteração escandalosa, isso não está nos Manuscritos, nem em grego, nem aramaico, nem hebraico” (Judeus-Messiânicos, 2010).
Os Judeus-Messiânicos acreditam que o texto correto é, “guardam os mandamentos” e não os que dizem, “lavar as vestes”. Eles entendem dessa forma porque não tem conhecimento da Palavra de Deus. Entendem erroneamente e dizem que os cristãos querem negar os mandamentos de Deus. Também querem algum tipo de apoio para praticar os rudimentos da Antiga Aliança. Mas, qual a forma correta? Tanto “lavar as vestes” quanto “guardar os mandamentos” estão contextualizados. As Escrituras afirmam corretamente que só os que guardam os mandamentos de Deus são os que tiveram suas vestis lavadas com o sangue do Cordeiro de Deus. Portanto, nenhuma das formas usadas altera o sentido do que o texto está dizendo. Tenha certeza de uma coisa, só entrarão na cidade pelas portas e terão direito à árvore da vida os que guardam os Seus mandamentos, e quem são esses? São os que tiveram suas vestes lavadas com o sangue do Cordeiro de Deus. Os judeus-messiânicos afirmam sem entendimento que “lavar as vestes” não se encontra nos manuscritos mais antigos (gregos), veremos que essa afirmação é falsa porque ela se encontra nos manuscritos mais antigos gregos:
(Ap. 22:14) – “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), e entrem na cidade pelas portas” (RA – João Ferreira de Almeida, 1999).
(Ap. 22:14) – “Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras (no sangue do Cordeiro), e entrem na cidade pelas portas” (RAR. Atualizada – João Ferreira de Almeida, 1997).
(Ap. 22:14) – “Feliz os que lavam suas vestes...” (Bíblia de Jerusalém, 2002).
(Ap. 22:14) – “Felizes as pessoas que lavam as suas roupas...” (NTLH).
(Ap. 22:14) – Bem-aventuados todos os que lavam suas roupas...” (King James).
(Ap. 22:14) - “Feliz os que lavam suas vestes...” (NVI, 2003)
(Ap. 22:14) – “Мακαριοι οί πλύνοντες τάς στολάς...” - “Bem-aventurados os que lavam as vestes deles...” (Novo Testamento Interlinear Grego / Português, 2004).
(Ap. 22:14) – “beati qui lavant stolas suas ut sit potestas eorum in ligno vitæ et portis intrent in civitatem” (Vulgata Latina).
(Ap.22:14)“μακαριοι οι πλυνοντεϲ ταϲ ϲτολαϲ…” (Códex Sinaiticus).
(Ap.22:14) “μακαριοι οι ποιουντες τας εντολας αυτου ινα εσται η εξουσια αυτων επι το ξυλον της ζωης και τοις πυλωσιν εισελθωσιν εις την πολιν” (Texto Receptus).
Mateus 10:38:
“E quem não toma sua estaca de execução e não me segue, não é digno de mim” (Novo Testamento Judaico, 2007).
A Bíblia diz que é maldito todo que é pendurado em um madeiro. É chamado madeiro porque o instrumento de tortura é de madeira (Σταυρόν) em forma de cruz, só por isso. “Não deixem o corpo no madeiro durante a noite. Enterrem-no naquele mesmo dia, porque qualquer que for pendurado num madeiro está debaixo da maldição de Deus. Não contaminem a terra que o Senhor, o seu Deus, lhes dá por herança” (Dt. 21:23).
“Σταυρόν” (como estaca) é tudo que é feito de madeira, bem como cercas, as pontes e as estacas usadas em construções de casas. Jesus carregou uma viga nos ombros (“Σταυρόν”), no local da execução havia outra viga maior (“Σταυρόν”), portanto Ele morreu em um “Σταυρόν” em forma de cruz.
Jesus Cristo não morreu em uma estaca e sim em uma cruz, diz a NVI: “...e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mt. 10:38). Vejamos o texto grego: “...λαμβανει τόν σταυρόν αυτου καί ακολουθει...” tradução literal: “...toma a cruz dele e segue...” (Novo Testamento Interlinear Grego / Português, 2004).
Eles gritavam, crucifica-o: “Mas eles continuaram gritando: "Crucifica-o! Crucifica-o!" (Lc 23:21). A intenção dos judeus-messiânicos é difamar o texto grego em afirmar que o instrumento de tortura não foi em forma de cruz, ou seja, Jesus não morreu com os braços abertos porque em uma estaca Ele não poderia ficar com os braços estendidos. Todavia, se Ele não estivesse com os braços estendidos em forma de cruz como poderiam colocar a placa que dizia que Ele era Rei dos judeus? Logo acima da Sua cabeça? Dessa forma Ele não poderia ter sido crucificado em uma estaca, e sim, em uma cruz.
Mais corrupção no Novo Testamento Judaico.
A Lei foi dada ao homem para combater o avanço do pecado. Portanto, ela foi feita para os transgressores e pecadores e não para os que foram justificados. Analise o texto do Novo Testamento Judaico, comparando com outras versões, iremos encontrar muitos casos de corrupção; o primeiro texto que iremos analisar o autor faz um arrumadinho com o objetivo de mostrar que nem todos negligenciam a Torah com a intenção de passar a idéia de que alguns judeus eram o suficientes bons. Porém, o texto correto diz que a Torah foi feita para: “...injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina...”. Todo ser humano é dessa natureza, corrupto. Se todos são corruptos e injustos, então negligenciam a Torah. Dessa forma o texto correto não seria o do Novo Testamento Judaico em que se tenta minimizar a corrupção dos judeus. A Lei diz que não se deve matar, mas o homem tem sede de sangue, diz que não devemos cobiçar a mulher do próximo, mas o homem cobiça. Vejamos como é diferente o Novo Testamento Judaico:
1Tm.1:9-10 – “Temos consciência de que a Torah não tem por objetivo a pessoa justa, mas quem negligencia a Torah: descrentes, ímpios e pecadores, quem mata pai e mãe, assassinos, pessoas sexualmente imorais – quer heterossexuais quer homossexuais – vendedores de escravos, mentirosos e perjuros, e quem age de forma contrária a sã doutrina...” (Movo Testamento Judaico, 2008).
Os judeus estavam sob o regime da Lei até a vinda do Messias.
Estavam sob a tutela da Lei (Gl.3:23) guardados para o amor de Deus que seria derramados em seus corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5). A Lei mostra a corrupção do homem e sua incapacidade de cumprir seus preceitos.
Vejamos outras versões:
“Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina...” (1 Timóteo 1:9-10 - ACRF).
Se a Lei foi feita para os pecadores e transgressores, os que tiveram seus pecados e transgressões lavados pelo sangue do Cordeiro estão mortos para a Lei, e sem Lei não há pecado.
“Knowing this, that the law is not made for a righteous man, but for the lawless and disobedient, for the ungodly and for sinners, for unholy and profane, for murderers of fathers and murderers of mothers, for manslayers, for whoremongers, for them that defile themselves with mankind, for menstealers, for liars, for perjured persons, and if there be any other thing that is contrary to sound doctrine…” (1Tm.1;9-10 - King Jame)
“ειδως τουτο οτι δικαιω νομος ου κειται ανομοις δε και ανυποτακτοις ασεβεσιν και αμαρτωλοις ανοσιοις και βεβηλοις πατραλωαις και μητραλωαις ανδροφονοις, πορνοις αρσενοκοιταις ανδραποδισταις ψευσταις επιορκοις και ει τι ετερον τη υγιαινουση διδασκαλια αντικειται...” (1Tm.1:9-10 – Texto Receptus).
Outro versículo adulterado pelos judeus-messiânicos.
Rm.9:31 – “Entretanto, Yisra’el, mesmo mantendo a guarda da Torah, que oferece justiça, não alcançou o que a Torah oferece” (Novo Testamento Judaico, 2008).
O texto está totalmente diferente, Israel nunca manteve a guarda da Torah, nem ela oferece justiça. Porém, o homem, tanto judeu quanto grego era justificado pela fé somente, sem a guarda da Lei ou através de quaisquer atos de justiça própria como também pensam os arminianos e Católicos Romanos.
“Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça” (Rm.9:31).
Israel buscava a justificação através da guarda da Lei . Todavia, o objetivo da Lei foi para que os judeus conhecessem a transgressão . Paulo deixa claro que ninguém é justificado pelas obras da Torah, mas pela fé em Jesus Cristo . Todavia, a fé é um dom de Deus, e Ele dá a quem quer, ou seja, só os que foram predestinados para a salvação receberão esse dom para crê.
“...mas Israel, que buscava uma lei que trouxesse justiça, não a alcançou” (Rm.9:31 – NVI).
“But Israel, which followed after the law of righteousness, hath not attained to the law of righteousness” (Rm.9:31 – King Jame).
“…ισραηλ δε διωκων νομον δικαιοσυνης εις νομον δικαιοσυνης ουκ εφθασεν” (Rm.9:31 – Texto Receptus).
Israel não obedecia a Lei de Deus: “Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se para não obedecer à tua voz; por isso a maldição e o juramento, que estão escritos na lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós; porque pecamos contra ele” (Daniel 9.11).
“Como as nações que o SENHOR destruiu diante de vós, assim vós perecereis, porquanto não queríeis obedecer à voz do SENHOR vosso Deus” (Deuteronômio 8.20).
“Ao qual nossos pais não quiseram obedecer, antes o rejeitaram e em seu coração se tornaram ao Egito...” ( Atos dos Apóstolos 7.39).
“Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um” ( Salmos 14.3).
Qual a justiça que a Torah oferece? Nenhuma! A promessa foi feita a Abraão que os gentios seriam justificado pela fé: “Não foi mediante a lei que Abraão e a sua descendência receberam a promessa de que ele seria o herdeiro do mundo, mas mediante a justiça que vem da fé. Pois se os que vivem pela lei são herdeiros, a fé não tem valor, e a promessa é inútil; porque a lei produz a ira. E onde não há lei, não há transgressão . Portanto, a promessa vem pela fé, para que seja de acordo com a graça e seja assim garantida a toda a descendência de Abraão; não apenas aos que estão sob o regime da lei, mas também aos que têm a fé que Abraão teve. Ele é o pai de todos nós” (Romanos 4:13-16).
Outro erro cometido no Novo Testamento Judaico.
“Foi também em Antioquia que os talmidim (discípulos) foram chamados “messiânicos” (cristão) pela primeira vez” (Atos.11:26b – Novo Testamento Judaico – Negrito e parêntese meu).
Na verdade, não tem importância se os discípulos são chamados de messiânicos ou cristãos. O que desejo salientar é o fato dos judeus-messiânicos pensarem erroneamente que o Novo Testamento foi escrito em hebraico. Há provas suficientes de que os originais foram escrito no grego koenê. A maioria dos cristãos de Antioquia eram gregos , e os discípulos eram conhecidos como os nazaremos . Não foram os discípulos que se auto intitularam cristãos, mas eles foram chamados de cristãos (gr. χριστιανους) pelos membros daquela comunidade e não de messiânicos como afirmam os heréticos e contradizentes. A palavra correta que encontramos em todos os manuscritos é χριστιανους e não messiânicos. Vejamos a expressão correta em várias traduções:
“...e, quando o encontrou, levou-o para Antioquia. Assim, durante um ano inteiro Barnabé e Saulo se reuniram com a igreja e ensinaram a muitos. Em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos” (Atos 11:26 - NVI).
“...quem cum invenisset, perduxit Antiochiam. Factum est autem eis, ut annum totum conversarentur in ecclesia et docerent turbam multam, et cognominarentur primum Antiochiae discipuli Christiani” (Atos 11:26 – Vulgata Latina).
“And when he had found him, he brought him unto Antioch. And it came to pass, that a whole year they assembled themselves with the church, and taught much people. And the disciples were called Christians first in Antioch” (Atos 11:26 – King Jame).
“και ευρων αυτον ηγαγεν αυτον εις αντιοχειαν εγενετο δε αυτους ενιαυτον ολον συναχθηναι εν τη εκκλησια και διδαξαι οχλον ικανον χρηματισαι τε πρωτον εν αντιοχεια τους μαθητας χριστιανους” (Atos 11:26 – Texto Receptus).
Conclusão
Como vimos, o Novo Testamento, escrito em grego, merece toda confiança. Muito embora os inimigos da fé tentem incessantemente perverter a verdade, Deus preserva um povo que não dobra os joelhos a Baal e que continuará a resistir contra todo vento de falsa doutrina como no caso dos judeus-messiânicos. Amém!
“αντεχομενον του κατα την διδαχην πιστου λογου ινα δυνατος η και παρακαλειν εν τη διδασκαλια τη υγιαινουση και τους αντιλεγοντας ελεγχειν” (Tito 1:9).
“e apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela” (Tito 1:9).
“μη προσεχοντες ιουδαικοις μυθοις και εντολαις ανθρωπων αποστρεφομενων την αληθειαν παντα μεν καθαρα τοις καθαροις τοις δε μεμιασμενοις και απιστοις ουδεν καθαρον αλλα μεμιανται αυτων και ο νους και η συνειδησις θεον ο μολογουσιν ειδεναι τοις δε εργοις αρνουνται βδελυκτοι οντες και απειθεις και προς παν εργον αγαθον αδοκιμοι” Tito 1:14-16
“e não dêem atenção a lendas judaicas nem a mandamentos de homens que rejeitam a verdade. Para os puros, todas as coisas são puras; mas para os impuros e descrentes, nada é puro. De fato, tanto a mente como a consciência deles estão corrompidas. Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer boa obra” Tito 1:14-16
Referências Bibliográficas
BORNKAMM, Günther. Bíblia. Novo Testamento. São Paulo. Editora Paulus,2003.
C.C.Torrey, The Four Gospels, a New Translation; Nova York, 1933. Our Translated Gospels, Nova York, 1936
COMFORT, W. Philip. A Origem da Bíblia: Textos e Manuscritos do Novo Testamento. São Paulo. CPAD, 1998. Pg.256.
LÉXICO DO NOVO TESTAMENTO GREGO / PORTUGUÊS F. Wilbur Gingrich Revisado por Frederick W. Danker Tradução de Júlio Ρ. Τ. Zabatiero - 1984
NOVO TESTAMENTO Interlinear Grego/Português. Sociedade Bíblica do Brasil, 2004 - O NTI Grego-Português (Tho Greek New Testament).
NOVO TESTAMENTO JUDAICO, 2008.
HENDRIKSEN, William. Mateus. São Paulo. Editora Cultura Cristã, 2001
“Pois h á muitos insubordinados, que não passam de faladores e enganadores, especialmente os do grupo da circuncisão” (Tito 1:10).
Gráfica & Editora CRC
Kairos.beto@hotmail.com
domingo, 22 de janeiro de 2012
PREDESTINAÇÃO, LIVRE-ARBÍTRIO E JUDAÍSMO-MESSIÂNICO.
Rev. Carlos R. Cavalcanti
PREDESTINAÇÃO, LIVRE-ARBÍTRIO E JUDAISMO-MESSIÂNICO
Teólogo, Antropólogo, Historiador, Especialista em Arte, Religião e Cultura Judaica.
2011
ROBERTO, Cavalcanti R. Predestinação, Livre-arbítrio e Judaismo-Messiânico. Recife. Editora CRC , 2011. 44p.
Conteúdo: Apologético-Doutrinário. Todos os direitos reservados. Proibido a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações com indicação da fonte.
Introdução
O Judaismo-Messiânico é uma antiga heresia, porém apresenta-se, atualmente, com uma nova roupagem, para esconder seus verdadeiros objetivos doutrinários os quais foram condenados pelos apóstolos. Tais seitas estão em grande crescimento e levando muitos a seguir suas novas e estranhas crenças que vão de encontro a Palavra de Deus: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios...” (1 Timóteo 4:1).
O pseudo-judaismo-messiânico, com todo seu orgulho, afirmam que são especiais porque são judeus; pregam que não há salvação sem a guarda da Lei. Eles usam, como tática, para iludir, alguns símbolos do judaísmo, bem como uma linguagem com muito hebraísmo que serve para chamar a atenção e mostrar que são conhecedores dos mistérios de Deus, donos de um favor especial de Javé por serem, em sua maioria, filhos de Abraão segundo a carne.
Quanto a doutrina, eles negam a “Trindade”, a “Divindade de Jesus Cristo”, e não aceitam a “salvação pela fé somente”. Detestam todos os Pais da Igreja e os Reformadores, em suma, eles são “contrário a todos os homens” e de uma forma geral aos cristãos, principalmente aqueles que são fiéis a Palavra de Deus. Só eles serão salvos, só eles sabem fazer uma interpretação correta das Escrituras por serem judeus. Portanto, esse texto visa denunciar a heresia e hipocrisia dos Judeus-Messânicos e trazer a luz da verdade a todos os que desejam viver de acordo com a vontade de Deus revelada nas Sagradas Escrituras. Essas são as recomendações do apóstolo Paulo: “Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes” (Tito 1:9).
Esse pequeno artigo foi uma resposta às heresias dos judeus messiânicos no saite: www.ubeblog.ning.com onde pude defender as doutrinas ensinadas pelos apóstolos de Jesus Cristo.
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Efésios 4:14).
Índice
1. Os Judeus-Messiânicos e a Predestinação.
2. Deus quer que todos os homens se salvem.
3. Vamos raciocinar por todos os que negam a soberania de Deus.
4. Todos cheguem ao arrependimento.
5. Alguém pode ter seu nome riscado do livro da vida?
“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Efésios 4:14).
1. Os Judeus-Messiânicos e a Predestinação.
“D'us predestinou todos os homens a salvação, mas só os que usarem de suas faculdades de livre-arbítrio e crerem, arrependerem-se e guardarem os mandamentos herdarão a Vida Eterna” (Judeus-Messiânicos, 2011).
Resposta:
Como descobrir um falso profeta? Não é muito difícil para quem estuda e conhece a verdade (bíblica). Muitos crentes estão na ignorância por falta de doutrina, porque seus mestres e pastores não estão comprometidos com a verdade. Porém, a Bíblia fala a respeito desses insubordinados:
“Esses homens são rochas submersas nas festas de fraternidade que vocês fazem, comendo com vocês de maneira desonrosa. São pastores que só cuidam de si mesmos. São nuvens sem água, impelidas pelo vento; árvores de outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz. São ondas bravias do mar, espumando seus próprios atos vergonhosos; estrelas errantes, para as quais estão reservadas para sempre as mais densas trevas” (Jd.12, 13).
A insubordinação chega ao ponto de negar a própria palavra de Deus. Atualmente quando pregamos a palavra verdadeira há uma rejeição porque muitos crentes só acreditam naquilo que desejam. “Todavia, amados, lembrem-se do que foi predito pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo. Eles diziam a vocês: "Nos últimos tempos haverá zombadores que seguirão os seus próprios desejos ímpios". Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua própria alma e não têm o Espírito” (Jd.17,18, 19). Os zombadores, insubordinados que seguem os seus próprios desejos ímpios, ainda hoje, acediam à igreja. Eles detestam doutrina, não aceitam a correção, não admitem que estejam errados, as experiências místicas são suas regras de fé e prática. Porém, tais experiências podem não condizer com a verdade, o que é totalmente diferente da “palavra de Deus”, que podemos confiar de todo o coração, pois é a palavra de Deus.
“D'us predestinou todos os homens a salvação” (Judeus-Messiânicos, 2011)
Será que Deus predestinou todos os homens a salvação? Vamos ver se isso é verdade ou se não é mais uma mentira de satanás.
1) Se Deus tivesse “predestinado todo mundo a salvação,” com certeza todos seriam salvos, principalmente porque Deus é soberano e o Seu sangue nos purifica de todo o pecado. É insanidade espiritual pensar que Deus predestinou alguém para a salvação e ele vir a perecer eternamente no inferno. Já pensou, a parábola do rico e Lázaro? Ele ardendo nas chamas do inferno e clamando ao “Pai Abraão”: “Pai Abraão”, eu era predestinado à salvação e estou nesse lugar de tormento e dor por que resisti a salvação de Jesus Cristo pelo meu livre-arbítrio. Abraão com certeza diria: Mas como foi isso? Porque a palavra de Deus diz expressamente: “Dir-me-ás então. Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?” (Rm.9:19). “Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia” (Rm.9:16). “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?” (Rm.9:21). Os que estão no inferno estão por que merecem, a Bíblia diz que todos pecaram e o salário do pecado é a morte, e não foi do Seu propósito salvá-los; “Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece” (Rm.9:18). Quem nega a palavra de Deus, nega o próprio Filho de Deus.
A Bíblia nega essa idéia de que Deus predestinou todos a salvação. Vejamos: “E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou” (Rm.8:30).
A salvação tem começo e fim. Ele predestina, chama, justifica e glorifica. A glorificação é o estado final da salvação, ou seja, é quando ressuscitaremos com um corpo incorruptível, glorioso para herdarmos um novo céu e uma nova terra. Portanto, todos os que foram predestinados, sem sombra de dúvidas, alcançarão a salvação. Há um elo, ninguém pode ser predestinado e não ser chamado eficazmente, e só os que foram chamados serão justificados, e os que foram justificados com toda certeza serão glorificados . Os judeus-messiâncos dizem que Deus predestinou todos os homens a salvação, porém, sabemos que nem todos irão ser salvos, mas apenas um remanescente segundo a eleição da graça . Se foi escolhido pela graça, foi predestinado, e se foi predestinado será salvo.
2) A predestinação é uma escolha de Deus para á salvação. Não depende do falso livre-arbítrio porque nossa eleição foi realizada na eternidade: “Mas nós, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque desde o princípio Deus os escolheu para serem salvos mediante a obra santificadora do Espírito e a fé na verdade” (2Ts.2:13).
Deus nos escolheu ou predestinou para a salvação. O texto é bastante específico. Isso significa que só os predestinados ou os escolhidos serão salvos. Portanto, não foram todos que Deus predestinou para a salvação, porque se fosse, todos, literalmente, seriam salvos, e todos não irão ser salvos.
3) Deus nos predestinou para sermos adotado como filhos: “Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado” (Ef.1:5, 6). A predestinação, como diz o texto de Ef.6:5 é “...conforme o bom propósito da sua vontade...”, da vontade de Deus que opera em vós tanto o querer quanto o efetuar segundo a sua boa vontade , e não do nosso livre-arbítrio como querem os arminianos, judeus-messiânicos e católicos romanos. Como a salvação poderia depender da nossa vontade? Se Ef.1:6 diz que Deus “...deu gratuitamente no Amado”? Qualquer argumento contrário não subsiste, é lutar contra verdades estabelecidas ensinadas pelos apóstolos.
Todo mundo foi predestinado? Não. Se fosse, então, cada pessoa no mundo seria adotada como filho. Se todo mundo não irá ser adotado como filho de Deus, então todo mundo não foi predestinado. Dessa forma está confirmado que os judeus-messiânicos não entendem nada de Bíblia, são ignorantes que deturpam a palavra para sua própria condenação (cf. 2Pe.3) .
“...mas só os que usarem de suas faculdades de livre-arbítrio e crerem, arrependerem-se e guardarem os mandamentos herdarão a Vida Eterna” (Judeus-Messiânicos, 2011).
Não tenho, sinceramente, palavras para descrever uma pessoa com um pensamento tão atrofiado como esse. Como se pode afirmar que Deus predestina, mas que essa predestinação depende do nosso livre-arbítrio? Ou Ele predestina ou não. A escolha soberana de Deus não depende da nossa vontade, depende único e exclusivamente da Sua. Se não dependesse só da vontade de Deus, seria obras, e a graça deixaria de ser graça . Vejamos:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef.2:8, 9, 10).
Se a predestinação dependesse do nosso livre-arbítrio (que não existe), é claro, a salvação seria pelas obras. A palavra de Deus diz expressamente: “Não vem das obras”. Para os judeus-messiânicos a salvação depende da sua vontade de crer e de guardar os mandamentos. Isso é falso, não existe tal desejo no homem natural de crer. Pois, ele está morto em seus delitos e pecados (cf. Ef.2:1); só Deus pode abrir os corações dos que estão destinados a salvação . Vejamos o que diz a Bíblia.
1) “Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3:15).
Efésios 2:8: A salvação, a graça, a fé que é um só aspecto da redenção, diz: “...isto não vem de vós, é dom de Deus”. Portanto, a salvação pela fé em Cristo Jesus não depende do livre-arbítrio de ninguém, principalmente porque só quem tem livre-arbítrio é Deus. “Não vem das obras...”, ou para um melhor entendimento, daquilo que realizamos.
2Tm. 3:15: “...as sagradas letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus”. Quem o torna sábio? É seu livre-arbítrio ou o poder de Deus que opera em nós? A capacidade de buscar a Deus e guardar os Seus mandamentos é de todos os verdadeiros cristãos, porque somos predestinados para sermos transformados na imagem do filho de Deus . Se existe algo que nos torna sábios para a salvação pela fé em Cristo Jesus, são as sagradas letras, ou seja, a palavra de Deus, e não as experiências místicas: tremor nas pernas, frio na espinha, sensações agradáveis, cair na unção e etc. Não é falar em línguas, nem fazer milagres, nem tão pouco guardar os rudimentos da Lei ou até mesmo viver como um eremita. Mas, é conhecer a Deus: “Respondeu ele: A vós é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; mas aos outros se fala por parábolas; para que vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam” (Lc.8:10).
2) Não temos livre-arbítrio para decidirmos se queremos ser salvos ou não: Primeiro, a salvação é um dom de Deus e Ele dá a quem quer . Segundo, não vem das obras, então o livre-arbítrio é um mito. Terceiro, a salvação nos é imputada e não podemos decidir se queremos ou não, vejamos: “E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu” (Rm.5:5), (“...concedeu...”; no original, “imputado ou outorgado” que significa dado sem que se possa questionar se deseja ou não).
3) A graça é um presente de Deus, é de graça, ou seja, não depende das obras, do que você realize, do seu falso livre-arbítrio: “Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos” (Gálatas 2:9).
4) Paulo é o que é, pela graça de Deus que foi dada a ele: “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi em vão; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1 Coríntios 15:10). Porém, ninguém pode dizer que a graça foi dada e só foi aceita pelo livre-arbítrio. Porque não podemos pensar dessa forma completamente errônea? Vejamos: Se você tivesse livre-arbítrio para aceitar ou rejeitar a graça de Deus, ela era algo devido, ou seja, algo que você fez por merecer, isso, em última análise, seria obras, e pelas obras nunca houve salvação: “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). “O salário do pecado é a morte”. O salário é algo devido, é algo que se faz por merecer. Mas, o dom de Deus é gratuito, você não faz nada por merecer, seu livre-arbítrio é falso, é mentira de Satanás. Você está sego ou mal doutrinado.
João. 3.16
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
“Porque Deus amou o mundo...”. Mundo nesse contexto não significa cada pessoa literalmente. Qual o significado correto? Vejamos: O mundo era divido entre judeus e gentios. Estes acreditavam que a salvação não alcançaria os gentios, portanto, o apóstolo João declara que Deus não amou apenas Israel, Ele amou os gentios também, ou seja, o mundo inteiro: Judeus e gentios, pessoas de toda raça, tribos e nações, e não cada indivíduo, literalmente, no mundo ou apenas Israel. Por quê? Vejamos alguns exemplos:
1. Se Deus tivesse amado cada pessoa no mundo, Ele rogaria pelo mundo, mas Jesus Cristo roga apenas por aqueles que são do Pai: “Eu rogo por eles. Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus” (Jo.17:9).“Eles não são do mundo, como eu também não sou” (Jo.17:16). Jesus só roga pelos eleitos, por todos aqueles que o Pai lhe deu.
2. Se Deus amou cada pessoa do mundo para a salvação, porque Ele só dará vida eterna aqueles que o Pai deu ao Filho para serem salvos?: “Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (Jo.6:38, 39). Todos os que Deus predestinou para a salvação foram dados ao Filho e Ele não perderá nenhum.
3. Se Deus amou cada pessoa para salvação, porque irão ser lançados no lago de fogo os que não forem encontrado seus nomes no livro da vida?: “Se o nome de alguém não foi encontrado no livro da vida, este foi lançado no lago de fogo” (Ap. 20:15).
O que ficou esclarecido é que Deus não amou cada pessoa mo mundo para a salvação, na verdade, Ele provou o Seu amor para com os que foram eleitos na eternidade. Principalmente porque nenhum dos que o Pai deu ao Filho irá perecer, todos os que foram predestinados, e só a esses, Jesus dá garantia de vida eterna: “Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (Jo.6:38, 39).
É impossível que Deus diga que provou o Seu amor para com alguém e esse alguém venha a perecer: “Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei” (Jo.6:37). Contudo, ninguém vem ao Pai pela sua própria vontade: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me enviou, não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo.6:44)
Jo.3:16 - encontra-se dessa forma na mente dos arminianos-judeus-messiânicos: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todos aqueles que (quiserem), nele crer, (pelo seu livre arbítrio) tenha vida eterna”. Isso realmente é corromper o texto para sua própria condenação.
Deus quer que todos os homens se salvem.
"que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade." (I Tim.2.4).
É claro que Deus quer que todos os homens se salvem. Mas, quem são todos esses homens a qual a Bíblia se refere? Vamos ver, em primeiro lugar, o que têm na mente dessas pessoas que corrompem a palavra: Elas acreditam que o desejo de Deus é que cada pessoa no mundo se salve. Primeiro, já vimos que o desejo do Pai é que Jesus ressuscite todos os que foram dados a Ele, isso com certeza irá acontecer (Jo.6 e 17). Se Deus quisesse que cada homem se salvasse o que Ele iria fazer com os que já estavam no inferno antes da Sua “Primeira Vinda”? Mas quando afirmamos que nem todos irão ser salvos, eles afirmam desesperadamente: “Temos o livre-arbítrio, e só irão ser salvos os que quiserem”. Se isso fosse verdade, a salvação, como já foi discutido nesse artigo, seria pelas obras, mas não é pelas obras, e sim, pela graça. A Bíblia de Estudo de Genebra traz uma explicação muito importante:
“Isso não significa que Deus deseja soberanamente que todos ser humano seja salvo (isto é, que Deus salva a cada um). Mas pode referir-se à benevolência geral de Deus de não ter prazer na morte do ímpio. ou pode referir-se ao desejo de Deus que todos os tipos de pessoas (v.1, nota) sejam salvos (isto é, Deus não escolheu seus eleitos de um único grupo apenas)” p.1443.
Vamos raciocinar por todos os que negam a soberania de Deus.
Existem várias teorias, sem futuro, para explicar por que uns irão para o céu e muitos para o inferno sem que Deus tenha nada a ver com isso. Porém, todas elas tentam limitar a soberania de Deus, isso não era para acontecer com quem afirma ser cristão, pois, toda a Bíblia declara de Gênese a Apocalipse que Deus é soberano e faz todas as coisas de acordo com o Seu propósito (todas as coisas da menor a maior).
Todos cheguem ao arrependimento
“Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pedro 3.9).
Já comentamos o bastante a respeito desses textos. Novamente, os judeus-messiânicos pensam que a expressão “todos” está apontando para cada pessoa no mundo. O texto, na verdade, fala da promessa, Ele “...é longânimo...” para os filhos da promessa e nenhum desses perecerão. Essa expressão “que todos cheguem ao arrependimento”, não é para cada pessoa literalmente no mundo. O que diz a palavra de Deus?: “Isto é, estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa” (Rm.9:8). Portanto, “todos” refere-se apenas aqueles que a promessa foi feita, e ela foi feita para os que Deus predestinou antes dos tempos eternos: “Noutras palavras, não são os filhos naturais que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são considerados descendência de Abrão” (Rm.9:8). Portanto, sem sombra de dúvidas, todos (os eleitos antes da fundação do mundo) irão chegar ao arrependimento, porque essa é a vontade de Deus.
2. Alguém pode ter seu nome riscado do livro da vida?
Mensagem aos Judeus-Messiânicos
Realmente, concordo com Marcos Andrade Abrão (judeu-messiânico) de que existem falsas doutrinas que conduz a perdição, bem como uma bastante conhecida atualmente chamada de “Judeus Messiânicos”. Portanto, todos os verdadeiros crentes devem tomar cuidados porque a Bíblia fala sobre esses falsos rabinos que deturpam a Palavra de Deus para sua própria condenação. Vejamos os textos bíblicos que ele deturpa no vídeo: “Mensagens aos Evangélicos”. Darei uma resposta, com fundamentos bíblicos, aos Judeus-Messiânicos com o título: MENSAGENS AOS JUDEUS-MESSIÂNICOS.
Ap. 3:5 – “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”.
Os judeus-messiânicos afirmam que o nome de um verdadeiro crente, de alguém que nasceu do Espírito de Deus , pode ser riscado do Livro da Vida. E isso é uma mensagem para os Evangélicos! Tem pessoas que não conhece a Palavra de Deus e dá crédito a essas heresias. Irei provar, através das Escrituras Sagradas, que a falsa e herética idéia de que o nome de alguém pode ser riscado do Livro da Vida não tem base bíblica. Vejamos:
“O que vencer será vestido de vestes brancas...”.
Na verdade, se fomos salvos, se o Espírito Santo habita no crente, ele pode dizer com plena convicção de que é muito mais que vencedor em Cristo Jesus (cf. Rm.8:37) , vencedor é o que já venceu e não o que vai vencer, portanto, os que são de Cristo são muito mais que vencedores porque Cristo venceu por nós, Sua vitória é nossa vitória, Ele mesmo disse que venceu o mundo. E ainda não tinha chegado Sua hora, mas foi pela fé a qual é um dom de Deus. Essa mesma fé foi imputada nos corações dos eleitos, pois João diz: “O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1Jo.5:4). Quem são, portanto, os vencedores que serão vestidos de vestes brancas, símbolo da vitória de Cristo. Vejamos:
1) Só vencerão aqueles que o Pai escolheu.
“Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome” (Rm.15:16).
Só vencerão os escolhidos. Não existe a possibilidade dos escolhidos, dos que são nascidos de Deus não vencerem. Jesus disse que os frutos do Espírito permanecerão na vida daqueles que Ele escolheu. Nesse versículo, fica também entendido que a idéia de livre-arbítrio é falsa, Deus é quem escolhe aqueles que Ele deseja salvar de acordo com Sua vontade: “Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade...” (Ef.1:5).
2) Só vencerão os que foram selados com o Espírito Santo da promessa.
“Nele, quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória” (Ef.1:13-14).
A verdadeira importância do selo é jurídica: o dono aplica sua marca às suas posses, aos seus animais, aos seus escravos e assim resguarda seus bens contra o furto. Até este ponto, podemos chamá-lo de sinal protetor ou garantia. As coisas seladas estavam à disposição do possuidor do selo, fato este que se aplicava não somente às pessoas individualmente, mas também especialmente às autoridades de uma cidade e aos reis. O selo simbolizava a sua autoridade.
A selagem dos crentes em Ap.7:2 refere-se ao “selo do Deus vivo” que é carimbo nas frontes dos crentes antes de os quatro anjos de julgamento terem licença de começarem sua obra. Os selos são para proteger os crentes dos castigos que hão de vir sobre o mundo (Ap.9:4; cf. Ez.9:4) . O selo aqui é um sinal de possessão e, portanto, dAquele que protege; Deus preserva os Seus do juízo. Os 12.000 de cada tribo, 12x12000 = 144.000, recebem o selo de que serão preservados. Os 144.000 simbolizam todo o povo de Deus, judeus e gentios que são poupados do juízo. A impressão do selo que contém o nome de Deus (cf. Ap 14:12; 22:4) distinguirá os crentes daqueles que levam a “marca da besta” nas suas mãos e testa (13:16-17; 14:9, 11) .
O selo, portanto, é a garantia de que venceremos. Não existe a possibilidade dos que foram selados terem seus nomes riscados do Livro da Vida.
3) Só vencerão aqueles que foram dados ao Filho pelo Pai.
“Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia” (Jo.6:37-38).
Nem todos irão vencer. Simplesmente porque não foram dados ao Filho pelo Pai. Só os que foram eleitos, predestinados, é que virão a Cristo. O restante será deixado na sua própria condenação e miséria.
Diz o texto de João 6: “...eu jamais rejeitarei”, ou seja, jamais riscarei seu nome do Livro da Vida. Quando Ele diz: “...de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida...” não significa que haja a possibilidade de que isso aconteça, principalmente porque nosso nome foi escrito antes da fundação do mundo , na eternidade, e a vontade de Deus é de que nenhum desses pereçam, e Jesus diz, Eu os ressuscitarei no último dia .
Os que estão arrolados no “Livro da Vida” estão ali antes da fundação do mundo para alcançar a salvação mediante o Evangelho e serem fortalecidos a perseverança mediante a interseção de Cristo Jesus . Podemos ter confiança na promessa que diz: “...de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida...”. Portanto, todos que estão escrito no Livro da Vida foram dados ao Filho pelo Pai, e a vontade do Pai é essa, diz Jesus: “...que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia”. Está claro que todos que foram escrito no Livro da Vida antes da fundação do mundo foram dados pelo Pai ao Filho e Ele promete: “...de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida...”. “...os ressuscite no último dia”.
“...de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida...”.
A promessa de Jesus é clara, Ele diz: “...de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida...”. Depois de todas as evidências, muitos ainda insistem em usar Êxodo 32:33 que diz: “Respondeu o Senhor a Moisés: "Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim”. Esse livro não é o Livro da Vida de Filipeses 4:3, nem o de Apocalipse 3:5 ou o de Apocalipse 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27. A ameaça em Êxodo 32:33 não é a condenação eterna , mas a morte física conforme lemos no Salmo 69:28: “Sejam riscados do livro dos vivos, e não sejam inscritos com os justos . (As melhores traduções dizem “livros dos vivos”). Havia um registro da comunidade de Israel no deserto, se alguém pecasse era riscado desse livro. O pecador era levado para fora do Arraial e apedrejado até a morte, e seu nome era riscado do livro, ou seja, passava a não fazer mais parte daquela comunidade. Vejamos o salmo 87:6 que confirma a existência desse livro: “O Senhor inscreverá então no registro dos povos: Aquele também nasceu em Sião”.
Todos os que não tiveram seus nomes escritos no Livro da Vida antes da fundação do mundo irão adorar a besta e ser lançados no lago de fogo. Esses nunca tiveram seus nomes nesse livro:
“...e hão de adorá-la todos os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos desde a origem do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado” (Ap.13:8). “A Fera que tu viste era, mas já não é; ela deve subir do abismo, mas irá à perdição. Admirar-se-ão os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde o começo do mundo, vendo reaparecer a Fera que era e já não é mais” (Ap. 17:8). “Todo o que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi lançado ao fogo” (Ap.20:15).
Conclusão
Devemos ser fiéis a Palavra de Deus, custe o que custar! O apóstolo Paulo foi decapitado, João foi exilado na Ilha de Pátimos, Estevão foi apedrejado, Pedro, segundo afirma a tradição foi crucificado de cabeça para baixo, os outros discípulos sofreram e foram martirizados. Todavia, foram fiéis até o fim, não negaram a fé no Cristo que morreu e ressuscitou ao terceiro dia para que nós tivéssemos vida e vida em abundância. “Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo” Ap.1:9. Não tenha dúvida, os que são fiéis a Palavra irão sofrer perseguição. Todavia, o importante é ser fiel até a morte e receber a coroa da vitória.
“Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!” Gálatas 1:9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo. Editora Cultura Cristã, 2001. 720p.
CALVINO, João. Romanos. São Paulo. Editora Parakletos, 2001. 534p.
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HENDRIKSEN, William. Romanos: Comentário do Novo Testamento. São Paulo. Editora Cultura Cristã, 2001. 704p.
HOEKEMA, Anthony. Salvos Pela Graça: A Doutrina Bíblica da Salvação. São Paulo. Editora Cultura Cristã, 2002. 285p.
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WESTMINSTER, Confissão de fé. Comentada por A. A. Hodge. Editora os Puritanos, 1999. 596p.
ERROS TEOLÓGICOS DA DOUTRINA ARMÍNIO-WESLEYANA
ERROS TEOLÓGICOS DA DOUTRINA ARMÍNIO-WESLEYANA
Por
Rev. Carlos R. Cavalcanti
Teólogo, Historiador, Antropólogo, Especialista em Arte, Religião e Cultura Judaica.
18/08/2010
CAVALCANTI, Carlos R.
Erros Teológicos da Doutrina Armínio-Wesleyana. Recife. Editora C R C, 2010. 84p.
Conteúdo: Apologético-Doutrinário. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução por quaisquer meios, salvo em breves citações com indicação da fonte.
INTRODUÇÃO
João Wesley foi o fundador do metodismo. Teologicamente ele esta situado, nos contextos da teologia anglicana, do puritanismo inglês, do pietismo alemão-moravo, os quais tiveram significativa importância nas suas concepções teológicas.
O avivamento metodista é de essência arminiana, mesmo estando em um contexto calvinista, Wesley pregava a universalidade da graça de Deus e a inteira santificação. A Teologia Arminiana-Wesleyana divergiu do calvinismo, argumentando que os benefícios da graça são oferecidos a todos, em oposição ao princípio calvinista de que Deus predestinou para a salvação alguns dentre a humanidade caída e deixou o restante na sua merecida condenação. Foi isso que levou Wesley a ter divergências com os calvinistas extremados (como ele chamava alguns). A pesar de ter sido um crente fervoroso e influenciado a Inglaterra com suas pregações, encontramos em sua teologia alguns erros doutrinários que merecem ser revistos.
João Wesley não escrevera nenhuma teologia sistemática; é qualificado como um teólogo prático. A Igreja evangélica brasileira foi influenciada profundamente pelo pensamento wesleyano, principalmente no que diz respeito ao arminianismo, mesmo que de forma inconsciente, muitas igrejas professam premissas dessa teologia, dentre elas podemos citar o movimento pentecostal moderno que na sua teologia tem em Wesley algumas referências.
ÍNDICE
01. LIVRE-ARBÍTRIO......................................06
02. FÉ SALVADOURA......................................16
03. JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ.........................24
04. EXPIAÇÃO: Universal ou Limitada............31
05. ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO..............52
06. A GRAÇA PREVENIENTE.......................73
07. SANTIFICAÇÃO.........................................79
1. O LIVRE-ARBÍTRIO
Os arminianos-wesleyanos não compreendem o significado de arbítrio nem de liberdade. O que realmente isso significa? O arbítrio é a faculdade de decidir, de escolher, de determinar. Para que ele seja livre não pode haver nem uma força agindo internamente ou externamente influenciando-o em suas decisões. Como o livre-arbítrio está ligado a soberania, o único ser que é totalmente livre de quaisquer influências é Deus. Ele é Livre em suas ações, quando decidiu criar, Ele poderia não ter criado, isso não O afetaria em nada. Segundo esse princípio, não poderemos afirmar que o homem natural tem livre-arbítrio. Por quê? Um escravo tem liberdade? (Jo.8:34) Não. Como uma pessoa pode dizer que tem livre-arbítrio quando ela é incapaz de poder compreender a palavra de Deus? A liberdade dela é de acordo com a sua natureza corrupta, ou seja, de fazer a vontade do Diabo e não a de Deus. Se ela não pode fazer a vontade do SENHOR porque está morta espiritualmente, como pode alguns falsos pastores e mestres ensinar que o homem possui tal liberdade?
Analisemos o texto de Efésios 2:1b-3 que diz:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (itálico e negrito meu).
Essas palavras foram para a igreja dos efésios e continua ecoando para todas as igrejas de Cristo Jesus, ainda hoje. Antes de recebermos a vida que há em Cristo, nós andávamos em nossos delitos e pecados segundo o curso deste mundo e não segundo o curso do Espírito Santo. Nesse estado a onde está o livre-arbítrio? A capacidade de buscar a Deus em espírito e em verdade? Os espíritos malignos são os guias dos que não estão em Cristo Jesus, dos filhos da desobediência. O texto é claro, “andávamos segundo as inclinações da carne e dos pensamentos e éramos por natureza filhos da ira”. A liberdade que o homem pensa ter é de acordo com sua natureza, e essa natureza é inclinada para o mal. O livre-arbítrio é, portanto, um escravo. Encontrava-nos nessa situação e não tínhamos o mínimo de desejo de buscar a Deus, devido a nossa natureza depravada, mas, fomos objetos da Sua graça e de Seu amor e Ele nos deu vida sem que merecêssemos: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos...” (Ef.2:4-5 – itálico e negrito meu). A graça é um dom gratuito de Deus, e não necessita de obras .
“Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef.2:10 – itálico meu).
Agora pertencemos a Cristo, somos seus servos, guiados pelo Espírito Santo . E o apostolo Paulo disse, “não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim”. Como podemos pensar que temos a liberdade de fazer o que bem entendermos? Libertos do pecado , temos paz com Deus, e o desejo do nosso coração é fazer Sua vontade, pois fomos predestinados para sermos transformados na imagem do Filho de Deus (cf. Rm.8:29) .
O salmista, inspirado pelo Espírito, descreve quem é inteiramente livre em todo seu ser: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias cada um deles escrito e determinado quando nem um deles havia ainda” (Sl.139:16). Se todos os seus dias foram escrito no livro de Deus antes que viéssemos a existência, não temos a liberdade que pensamos ter. Deus sabia o dia que iríamos nascer e nós não sabíamos. Todos os nossos dias estão escrito nesse livro, inclusive o dia que iríamos nascer do Espírito. Nós não podíamos determinar esse dia, mas já estava escrito no livro de Deus. Ninguém sabe o dia que irá morrer, mas já está determinado por Ele. Você tem livre-arbítrio? Podemos mudar o rumo da nossa vida? Mesmo já estando escrito e determinado por Deus? Aos anjos que não guardaram seu domicílio, e estão sob trevas e algemas eternas aguardando o juízo do grande Dia (cf. Jd.6), eles podem fazer alguma coisa pra mudar essa realidade que foi determinada por Deus antes da fundação do mundo? Não. Assim diz o SENHOR pelo profeta Isaías 46:10, “farei toda a minha vontade”. A vontade é dEle e não nossa.
Os arminianos gostam muito desse versículo para defender o livre-arbítrio, (Dt.30:15-16) , que propõe a vida e a morte para Israel escolher. Eles chamam isso de livre-arbítrio; só que Israel em toda sua história nunca escolheu a vida. A onde está o livre-arbítrio? Por que eles nunca escolheram a vida? Vejamos o motivo: “Que diremos, pois? O que Israel busca, isso não conseguiu; mas a eleição o alcançou; e os mais foram endurecidos, como está escrito: Deus lhes deu espírito de entorpecimento, olhos para não ver e ouvidos para não ouvir até ao dia de hoje” (Rm.11:7-8 – itálico e negrito meu).
Alguns versículos mostram que o livre-arbítrio é um mito:
A Bíblia ensina que a vontade de Deus determina todas as coisas. Nada existe ou acontece sem que Ele tenha permitindo:
Eu anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; Eu digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade (Isaías 46:10).
Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai (Mateus 10:29).
Deus controla não somente os eventos naturais, mas Ele controla também todos os assuntos e decisões humanas:
Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo (Salmos 65:4).
O SENHOR fez tudo para seus próprios fins; sim, até o ímpio para o dia do mal (Provérbios 16:4).
O coração do homem planeja o seu caminho, mas o SENHOR determina os seus passos (Provérbios 16:9)
Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho? (Provérbios 20:24).
Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR; Ele o inclina a todo o seu querer (Provérbios 21:1)
Visto que os seus dias estão determinados; tu tens decretado o número dos seus meses; e tu lhe puseste limites, e não passará além deles (Jó 14:5).
E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes? (Daniel 4:35).
Antes se despediu deles, e prometeu: Se Deus quiser, outra vez voltarei a vós. E navegou de Éfeso (Atos 18:21)
Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade (Filipenses 2:13).
Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo (Tiago 4:13-15)
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas (Apocalipse 4:11)
Se Deus realmente determina todos os eventos naturais e assuntos humanos, então, segue-se que Ele também decretou a existência do mal. Isto é o que a Bíblia explicitamente ensina:
E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? (Êxodo 4:11).
Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande? Porventura da boca do Altíssimo não sai tanto o mal como o bem? (Lamentações 3:37-38).
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas (Isaías 45:7).
Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá algum mal na cidade, sem que o SENHOR o tenha feito? (Amós 3:6).
Todo mal que possa acontecer a alguém está dentro da vontade Divina:
Todavia, foi da vontade do SENHOR esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará na sua mão (Isaías 53:10)
Portanto, como vimos, a liberdade que o homem pensa ter é escrava, ou de Deus ou do Diabo. Ser escravo (servo) do Deus altíssimo implica em verdadeira liverdade e vida eterna, mas, ser escravo do Diabo significa morte e perdição eterna.
2. A FÉ SALVADOURA
“ Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la. Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós” (Ef.2:8-9 – itálico e negrito meu).
A salvação é um dom de Deus, o homem não faz nada, entra com as mãos vazias. O versículo é bastante claro: “...isto não vem de vós..”; isto o que? A salvação, a graça, a fé. A graça é um favor imerecido, um “...dom de Deus”. Diz a Bíblia que todos pecaram e destituídos foram da glória de Deus (cf. Rm.3:23). Estão afastados, são Seus inimigos , portanto, merecem a justa condenação. Ele não tem obrigação de salvar ninguém, visto que a condenação do pecador é algo que ele fez por merecer: “...porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” ( Rm.6:23 – negrito e itálico meu). O salário é algo que se faz por merecer, porém, o dom gratuito de Deus é algo que não merecíamos. Mas, Deus prova o Seu amor para conosco tendo Cristo morrido na cruz sendo nós ainda pecadores (cf. Rm.5:8). Como vimos, o homem não faz nada para contribuir com a graça soberana de Deus. Para alcançar a salvação, ele crê porque a incredulidade foi removida pela graça, a resistência que nos impedia de lhE buscar e adorar foi vencida pelo Seu poder que opera em nós (cf. Ef.1:19). Como está escrito em Rm.3:24: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus”. Ser justificado gratuitamente pela fé significa que não podemos fazer nada para contribuir com a salvação, simplesmente por que essa dádiva é suficiente:
“...isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece” (Rm.9:16). “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?” (Rm.9:20-21 – itálico meu).
Os arminianos-wesleyanos não crêem dessa forma, eles acreditam que o homem pelo seu livre-arbítrio tem a capacidade de contribuir com a graça salvadora. Vejamos:
“A fé salvadora consiste de um elemento divino e outro humano” (Casa Nazarena de Publicações. Introdução a Teologia Cristã, 1990: pg.308 – negrito e itálico meu).
Citarei apenas dois versículos que confirmará que a posição arminio-wesleyana é incompatível com a doutrina bíblica:
“Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Rm.5:5 – itálico e negrito meu).
“Outorgado” significa dado sem que se possa questionar, se quer ou não. No grego e em outras versões: “imputado”, “dado”. Por que não podemos dizer que contribuímos com a fé salvadora e que nos voltamos para Deus com o objetivo de sermos regenerados posteriormente? Em primeiro lugar, o dom do Espírito é uma promessa (cf. Jl.2:28; At.2:17) , e uma promessa é algo que acontecerá, ininterruptamente, no tempo determinado com os eleitos de Deus através da pregação do Evangelho . Em segundo lugar, a escolha dos que irão ser salvos, conforme a eleição da graça aconteceu na eternidade, antes de todas as coisas virem a existência. Escolhidos “para” a salvação ou predestinados é algo que acontecerá no seu tempo pela pregação do Evangelho. Esses que Deus predestinou são amados pelo Senhor:
“Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade...” (2Ts.2:13 – negrito e itálico meu).
A teologia arminio-wesleyana da graça “preveniente” é de que o homem contribui para sua salvação. Esses ensinos a luz das Escrituras, cai por terra. Vejamos: 1) A escolha foi Deus quem fez segundo o beneplácito de Sua vontade:
“...assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade...” (Ef.1:4-5 – negrito e itálico meu).
Não podemos afirmar que existe a possibilidade de contribuirmos com a graça salvadora porque nossa salvação foi uma “escolha eterna”, de Deus, conforme a Sua vontade e não segundo a nossa. Principalmente, porque nossa condição é de corrupção e morte, estamos legalmente mortos e separados de Deus, a sentença já foi decretada: “és pós e ao pó tornarás”. Não havia possibilidade do homem sem ser pela fé somente, que é um dom de Deus, sair do estado em que se encontra , “morto em seus delitos e pecados”. 2) Não existiria, também, a possibilidade dEle ter nos escolhido antes da fundação do mundo porque previu que iríamos crer. Não, não foi isso. Nenhum de nós poderia desenvolver essa capacidade, principalmente porque estamos mortos espiritualmente: “Mas vocês não querem vir para mim a fim de ter vida” (Jo.5:40 – NTLH). Alguns pensam que existe a capacidade dos que estão mortos espiritualmente fazerem escolhas para vida. Eu até poderia entender essa insistência se os arminianos pudessem dizer: “se quiser posso não pecar mais”. Não existe o desejo dos que estão mortos buscarem as coisas espirituais! Eles não querem vir, não porque exista a capacidade de escolher se quer vir ou não, mas, porque estão espiritualmente incapacitados até mesmo de “tentar” voltar-se para Deus. Todavia, segundo a Sua vontade, “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef.2:1). “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros...” (Jo.15:16a). É assim que Deus age, a iniciativa é dEle, a vontade é dEle, por isso a fé não é de todos , mas, apenas daqueles que foram escolhidos, eternamente, segundo a eleição da graça .
Como vimos a fé é um “dom” gratuito de Deus para o arrependimento. Os que não conhecem a Deus negam tais verdades afirmando que eles produzem essa fé pelo livre-arbítrio, portanto, a capacidade de render-se a Ele, aceitando-O como salvador depende dessa vontade de escolha. Todavia, a Bíblia não dá espaço para essas heresias.
3. JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
"Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei" (Rm.3:28).
Essa doutrina é o ápice da teologia do apóstolo Paulo; é a doutrina evangélica do Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi através dela, da "justificação pela fé somente," que Lutero rompeu com a falsa doutrina romanista da salvação pelas obras. Ela quem acendeu o pavio para que a Reforma explodisse. A glória de Deus é exaltada soberanamente nessa doutrina que coloca o machado na raiz do orgulho humano, quando afirma que não é por obras da Lei ou quaisquer tipos de justiça própria praticado por nós.
Ainda hoje, muita gente continua sem compreender como funciona a justificação unicamente pela fé. A teologia armínio-wesleyana corrompe essa doutrina no ponto mais importante. Ela afirma corretamente que “a justificação é um ato judicial em que o pecador é declarado justo pela fé em Cristo Jesus”. Porém, é herético fazer a afirmação que os de teologia armínio-wesleyanos fazem:
“É um ato pessoal no sentido de que é experimentado apenas pelos que o buscam pela oração e pela fé e que o obtêm. É inclusivo no sentido de que é a remissão de todos os pecados do passado em razão da tolerância de Deus” (Casa Nazarena de Publicações, Introdução a Teologia Cristã, 1990. pg.319 – negrito e itálico meu).
“é experimentado apenas pelos que o buscam pela oração e pela fé” . A justificação é pela fé somente, porém, o correto seria afirmar: “é experimentado pelos que não buscam”. Os pecadores que não buscam a Deus, que estão afastados da Sua glória, são justificados pela fé. Se alguém busca é porque já foi justificado. Deus prova o Seu amor pelos que não buscam, pelos que estão mortos nos delitos e pecados: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm.5:8). A justificação é a prova do amor de Deus para conosco , e a fé, como dom gratuito de Deus, é o meio pelo qual temos acesso a graça . Quando os de teologia arminio-wesleyana afirmam que a justificação é para os que buscam pela oração e pela fé, eles estão afirmando que produzem fé salvadora antes da justificação, ou seja, o homem tem que buscar a justificação pela fé que produziu. A justificação, no entanto, não é algo que o homem possa desejar alcançar: “Mas vocês não querem vir para mim a fim de ter vida” (Jo.5:40 – NTLH). Pois, o dom de Deus é algo que acontece na vida dos eleitos, sem que eles busquem: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado . Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios” (Rm.5:5-6). Cristo morreu quando “ainda éramos fracos”, ou seja, quando ainda estávamos mortos em nossos delitos e pecados, quando não desejávamos nem se quer um pouco, nos voltar para o estado de santidade que possuíamos antes da queda.
Como vimos, a justificação é um “dom” Divino e Ele dá a quem quer: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (Jo.3:8 – itálico meu); “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm.9:16 – itálico meu).
A maioria das pessoas que se dizem cristãs, lêem esse versículo e diz: “Eu não aceito que Deus tenha agido dessa forma; porque se isso é verdade então Ele não está sendo justo para com os que perecem, sem que tenham oportunidade”. Ele, no entanto, tem uma resposta para essas pessoas: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra” (Rm.9:20-21 – itálico meu).
“...todos os pecados do passado ...”. Na verdade, Ele perdoou todos os pecados, não só do passado, mas, também do presente e do futuro. “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm. 6:22). Somos declarados justos porque a justiça de Cristo Jesus é imputada em nós. Dessa forma estamos mortos para o pecado, mas vivos para Deus. Portanto, como o sangue de Jesus Cristo é suficiente para nossa salvação, não podemos pensar que ele foi derramado apenas pelos pecados do passado, se fosse assim, a vida eterna não seria uma garantia: “Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo. 6:35). Será que cairão da fé os que foram justificados, os que provaram do pão da vida? Jamais terão fome. Os que beberem da água da vida, jamais terão sede. Não existe a possibilidade dos que provaram desse pão e beberam da água da vida voltar a ter fome ou sede novamente. Ele é poderoso para guardar nosso depósito até o dia final. Aquele que começou a boa obra em nossas vidas concluirá até o dia de Cristo Jesus.
O “fruto para a santificação ” é o Espírito Santo que habita em vós. É o selo, a garantia para a “vida eterna”. Se temos a garantia não podemos pensar jamais que perderemos a salvação ou que só os pecados do passado foram perdoados como se pudéssemos cair da graça, uma vez tendo nascido de Deus. Os que verdadeiramente nascem de Deus, têm a Sua natureza, e nada pode mudar essa realidade. Mesmo que um pai não reconheça a paternidade do seu filho ele continuará sendo seu filho, continuará com todas as características hereditárias, é algo que não se pode mudar. A Bíblia diz claramente que não há mais condenação para os que estão em Cristo Jesus. Fomos justificados por Ele e libertos da lei do pecado e da morte: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Rm.8:1-2).
Os que afirmam que se pode cair da graça não conhece verdadeiramente o Deus da salvação: “Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós me tivésseis conhecido, conhecereis também a meu Pai” (Jo.14:5-7).
4. EXPIAÇÃO : UNIVERSAL OU LIMITADA?
Outro grande erro da teologia-arminio-wesleyana, é referente a expiação. Eles acreditam, erroneamente, que Cristo morreu na cruz por todos os seres humanos, e colocou Sua obra expiatória a disposição deles. E, só os que aceitam esse sacrifício, pela sua livre e espontânea vontade, serão salvos:
“A expiação é universal. Isto não quer dizer que toda a humanidade se salvará incondicionalmente, mas apenas que a oferta sacrificial de Cristo satisfez as pretensões da lei divina, de maneira que tornou a salvação possível para todos. A redenção, portanto, é universal ou geral no sentido de provisão, mas especial ou condicional na sua aplicação ao indivíduo” (Casa Nazarena de Publicações. Introdução a Teologia Cristã, 1990. pg.270 – negrito e itálico meu).
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Porém, a Teologia Bíblica afirma que a expiação é incondicional, e a morte de Cristo Jesus foi por todos os seus eleitos, ou seja, todos aqueles que o Pai escolheu na eternidade. Vejamos o que diz a Bíblia: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo.3:16). Mundo tem vários significados, depende do contexto. Não podemos entender “mundo” como se Ele tivesse enviado Seu Filho para morrer por cada pessoa da raça humana. Vejamos o que Jesus diz: “Se vocês fossem do mundo, o mundo os amaria por vocês serem dele. Mas eu os escolhi entre as pessoas do mundo , e vocês não são mais dele. Por isso o mundo odeia vocês.” (Jo. 15:19 NTLH – negrito e itálico meu). Se Ele nos escolheu entre as pessoas do mundo, isso significa que a “expiação é incondicional” e limitada, depende unicamente da vontade de Deus e de Seu poder que opera em nós. Ele diz mais: “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca.” (Jo.15:16a NTLH – itálico e negrito meu). O que comprova que a expiação é incondicional é que fomos escolhidos antes da criação do mundo e, foi unicamente pelos eleitos, os que Ele predestinou na eternidade que o Filho morreu na cruz: "Antes da criação do mundo, Deus já nos havia escolhido para sermos dele por meio da nossa união com Cristo, a fim de pertencermos somente a Deus e nos apresentarmos diante dele sem culpa..." (Ef 1:4 NTLH – itálico e negrito meu). Será que Ele nos escolheu antes da fundação do mundo porque previu que alguns de nós iriamos crer? Não. Porque está escrito que a salvação não é pelas obras para que ninguém se glorie. Vocês não podem fazer absolutamente nada para conseguir a salvação: "Deus nos salvou e nos chamou para sermos o seu povo. Não foi por causa do que temos feito, mas porque este era o seu plano e por causa da sua graça. Ele nos deu essa graça por meio de Cristo Jesus, antes da criação do mundo" (2 Tm. 1:9 NTLH – itálico e negrito meu).
A expiação é limitada. Essa é a prova incontestável, Esaú e Jaco, de que não é preciso fazer nada, nem de que Deus previu que o homem responderia positivamente ao Seu chamado. Vejamos:
"Mas, para que a escolha de um deles fosse completamente de acordo com o plano de Deus, o próprio Deus disse a Rebeca: “O mais velho será dominado pelo mais moço.” Disse isso antes de eles nascerem e antes de fazerem qualquer coisa, boa ou má. Assim ficou confirmado que é de acordo com o seu plano que Deus escolhe aqueles que ele quer chamar, sem levar em conta o que eles tenham feito. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Eu escolhi Jacó, mas rejeitei Esaú.” (Rm. 9:11 e 12 NTLH – itálico e negrito meu).
Deus foi injusto em agir dessa forma, escolhendo um e rejeitanto o outro? Não! Vejamos: "Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia." (Rm. 9:14-16 – itálico e negrito meu).
Deus tem todo o direito de agir assim. Ele é Deus, é Soberano do Universo e pode fazer das suas criaturas o que bem quiser: "Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?" ( Rm. 9:20 e 21 - negrito e itálico meu).
Por que Deus escolhe incondicionalmente uns para mostrar sua glória e Seu amor e os outros Ele deixou na sua própria miséria e condenação? Porque quer mostrar o Seu poder sobre os vasos da ira e também mostrar a Sua glória nos vasos de misericórdia: "E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição, para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou, os quais somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?" (Rm. 9:22-24 – negrito e itálico meu).
Em várias passagens das Escrituras, Ele mostra que a escolha para salvação é dEle. Vejamos um bom exemplo: "Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo" (2 Tss. 2:13 e 14 RA – itálico e negrito meu).
Se a expiação fosse realmente universal, todos seriam salvos porque o sacrifício de Jesus Cristo foi eficaz. Se Seu sacrifício estivesse a disposição de quem desejasse, como querem os teólogos arminio-wesleyanos, ninguém conseguiria alcançar tal salvação visto que o homem na corrupção que se encontra não tem disposição para se voltar às coisas espirituais. Se ele pudesse desejar a vida, aceitanto o sacrifício de Cristo na cruz, essa disponibilidade seria obras de justiça própria, e através das obras ninguém nunca foi justificado. O pecador não se arrepende porque ele desenvolveu essa capacidade, mas é Deus quem dá o arrependimento para salvação . Os que irão se perder, irão porque não foram predestinados a salvação. Se eles fossem, com certeza Deus lhes daria arrependimento :
"E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade e tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em cuja vontade estão presos." (2 Tm.2:24-26 R C – itálico e negrito meu).
Não podemos aceitar o Evangelho da salvação, se o Pai que está nos céus já não estivesse nos escolhidos antes dos tepos eternos: "Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim; e de modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim. Pois eu desci do céu para fazer a vontade daquele que me enviou e não para fazer a minha própria vontade. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum daqueles que o Pai me deu se perca, mas que eu ressuscite todos no último dia" (Jo. 6: 37-39 NTLH). Portanto, a expiação foi realizada para dá vida aos eleitos: "E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido" (Jo.6:65 RA – itálico e negrito meu).
Jesus falava por parábolas para os não eleitos permanecerem na perdição. Se Deus quisesse que todos fossem salvos Ele salvaria a todos, mas aprouve a Ele salvar alguns através da loucura da pregação do Evangelho. "Jesus disse a eles: A vocês Deus mostra o segredo do seu Reino. Mas para os que estão fora do Reino tudo é ensinado por meio de parábolas, para que olhem e não enxerguem nada e para que escutem e não entendam; se não, eles voltariam para Deus, e ele os perdoaria" (Mc. 4:11 e 12 NTLH – itálico e negrito meu).
Jesus salva aqueles a quem quer
"Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer" (Jo.5:21).
O texto é bastante claro. Jesus dá vida a quem Ele quer, ou seja, Ele salva quem quer, a decisão é dEle, não depende de nossos esforços , mas exclusivamente da Sua “soberana graça” . A salvação é uma obra exclusiva de Deus . O comentário de F.F. Bruce é muito importane. Vejamos como ele afirma a soberania de Deus: "Ele não está somente prometendo a vida eterna aos que crêem nele (veja 3:5, 16, 36); ele exerce a prerrogativa divina de conceder esta vida. Como ele o faz veremos em breve. Mas antes, ele ainda alega ter uma autoridade paralela a esta de dar vida a quem ele quer" (Comentário de João, 2004:120).
J. C. Ryle é mais objetivo. Vejamos o seu comentário a esse respeito:
“Logo a seguir, Jesus declarou o seu divino poder em conceder vida. Ele disse: “O Filho vivifica aqueles a quem quer”. A vida é a maior e mais sublime dádiva que pode ser outorgada, sendo ela mesma aquilo que o homem, com toda a sua habilidade, não pode conceder com suas próprias mãos, nem restaurar quando tirada. Mas, conforme lemos, a vida está nas mãos do Senhor Jesus, que a outorga de acordo com seu critério. Tanto os cadáveres quanto as almas espiritualmente mortas estão sob seu domínio. Ele tem as chaves da morte e do inferno (Ap.1:18); nEle está a vida – Ele é a vida (Jo.1:4)” (Comentário de João, 2000:60).
Todos os grandes comentaristas têm a mesma opinião, justamente porque o texto não deixa dúvidas. Quem adultera a palavra de Deus está caindo em grave perigo:
“...e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. Vós, pois amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno” (2Pe.3:15-18 – itálico e negrito meu).
Werner de Boor:
““...a quem quer”. Não pode, nesse contexto todo, ter ainda conotação de arbitrariedade do Filho. Contudo salienta que esses “mortos” não devem sua nova vida de forma alguma a si mesmos e a seu mérito pessoal, mas a recebem unicamente pela ação da livre graça e vontade de Jesus. Não “os que merecem” ou os que são dignos”, são os que Jesus vivifica, mas os que “ele quer”, ainda que seja uma decaída mulher samaritana. Com essa afirmação também está suspensa qualquer prerrogativa da “vida” que o judeu considerava assegurada em sua filiação Abraânica e em sua circuncisão. Cada ser humano, também o israelita, para ser vivificado, é remetido exclusivamente ao “querer” de Jesus” (Comentário João, 2002:134).
Alguém que afirme ter sido regenerado pode acreditar que decidiu pela sua salvação? Que recebeu vida do Filho de Deus pelo seu livre-arbítrio? Você acredita que Cristo provou Seu amor para com os que se perderão? Os que irão se perder irão porque decidiram rejeitar a graça de Deus? É verdade que o homem decide se quer vir a Cristo ou é Cristo que decide se quer salvá-lo ou não? Quando a vida que há em Jesus Cristo não é imputada no pecador ele não tem desejo nenhum para ir a Cristo. Por isso Jesus diz: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo. 5:39-40). Eles só poderiam ir a Cristo se o Pai tivesse confirmado com o Seu selo: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo” (Jo.6:27). Só os que receberam o selo de Deus. Por isso Jesus disse que era o pão da vida e quem vinha a Ele jamais teria fome e quem cresse nEle jamais teria sede, portanto, os que irão a Ele são apenas aqueles que o Pai lhE deu: “Todo aquele que o a pai me dá, esse vira a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo.6:37). Portanto, o cristão consciente, sério, que tem responsabilidade com a Palavra de Deus entenderá com bastante facilidade que Cristo morreu não por cada pessoa no mundo, mas apenas por aquelas que o Pai deu a Ele. “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade daquele que me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia” (Jo.6:38-39). Se Jesus veio fazer a vontade do Pai e a vontade dEle é que nenhum Jesus perca de todos os que foram dados a Ele, pode esperar confiando que Ele é fiél para guardar nosso depósito até o dia final. Será que os que irão para o inferno irão porque houve negligência de Jesus em salvar aos réprobos? Não. Serão salvos só aqueles que estavam destinados a vida (cf. At. 13:48).
Vejamos outros versículos que fala da expiação limitada:
"A mesma coisa também acontece agora, isto é, por causa da graça de Deus, ainda existe um pequeno número daqueles que ele escolheu. Essa escolha se baseia na graça de Deus e não no que eles fizeram. Porque, se a escolha de Deus se baseasse no que as pessoas fazem, então a sua graça não seria a verdadeira graça. E isso quer dizer que não foi o povo de Israel que encontrou o que estava procurando. Quem encontrou foi apenas um pequeno grupo que Deus escolheu; os outros não quiseram ouvir o chamado de Deus. Como dizem as Escrituras Sagradas: 'Deus endureceu o coração e a mente deles; deu-lhes olhos que não podem ver e ouvidos que não podem ouvir até o dia de hoje' " (R. 11:5-8 NTLH – itálico e negrito meu)..
Se Deus quisesse salvar literalmente todos, teria endurecido o coração do Faraó? Não. Deus quando endurece o coração de alguém não podemos pensar que esse coração era bom, mas devemos entender que Deus é soberano e nada acontece fora da Sua vontade.
"Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por mim curados." (Jo.12:40 RA).
"Porém o SENHOR endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito a Moisés." (Êx.9:12 RC).
"Porque, como está escrito nas Escrituras Sagradas, Deus disse a Faraó: “Foi para isto mesmo que eu pus você como rei, para mostrar o meu poder e fazer com que o meu nome seja conhecido no mundo inteiro.” Portanto, Deus tem misericórdia de quem ele quer e endurece o coração de quem ele quer." (Rm.9:17 e 18 NTLH – negrito e itálico meu).
Todos que foram escolhidos para salvação foram salvos, exceto Judas, pois, era filho da perdição.
"Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o empregado não é mais importante do que o patrão, e o mensageiro não é mais importante do que aquele que o enviou. Já que vocês conhecem esta verdade, serão felizes se a praticarem. —Não estou falando de vocês todos; eu conheço aqueles que escolhi. Pois tem de se cumprir o que as Escrituras Sagradas dizem: 'Aquele que toma refeições comigo se virou contra mim'. Digo isso a vocês agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês creiam que 'EU SOU QUEM SOU'" (Jo.13:16-19 NTLH – itálico e negrito meu).
Judas se desviou, isso não significa que houvesse a possibilidade dele não ter agido dessa forma, traíndo Jesus.
“E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido, para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar” (At.1:24 e 25 RC – itálico e negrito meu).
Judas era filho da perdição, ou seja, havia nascido para esse propósito:
“Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse as Escrituras” (Jo.17:12 – itálico e negrito meu).
Se a “expiação” fosse universal, no sentido de todos terem sido alcançados por essa dádiva, não haveria pessoas destinadas a perdição:
“Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” (Jd.4 RC – itálico e negrito meu).
Muitos crentes não acredita nessas palavras, eles dizem, “Deus é amor e não agiria dessa forma. Se isso fosse verdade, Ele estaria sendo injusto”. Mas, Ele age dessa forma porque é Deus. Todas as coisas foram ordenadas para que acontecesse segundo o beneplácito de Sua soberana vontade. Vejamos: “O Senhor fez tudo para um fim; sim, até o ímpio para o dia do mal” (Pv. 16:4 RC).
Se a salvação estivesse a disposição do mundo, esse versículo não estaria dessa forma: "Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos" (Mt. 22:14 RC), estaria assim: “Porque muitos quiseram vir, mas poucos decidiram ficar”. Do ponto de vista da teologia-arminio-wesleyana deveria ser dessa forma. Então, poderiamos dizer que esses perderam a salvação porque quiseram.
Desejo concluir esse assunto com um versículo que coloca definitivamente por terra a idéia herética de que a “expiação” é universal e condicional.
“Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu os ressuscitarei no último dia” (Jo.6:38-39 – itálico e negrito meu).
Será que Jesus fracassou em realizar a vontade do Pai? A expiação pelos pecados do mundo foi eficaz? A vontade do Pai é, que nenhum pereça e tenham a vida eterna. E os que irão perecer, é porque Jesus falhou? Ou é porque não são dos que o Pai deu ao Filho? A condição para a salvação, segundo a doutrina arminio-wesleyana, é o livre-arbítrio, mas, conforme a Bíblia, é a eleição.
Alguns versículos
"Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus; porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder ... e vós fostes feitos nossos imitadores ..." (1Tss.1:4-6).
"... vencerão os que estão com Ele, chamados, e eleitos, e fiéis" (Ap. 17:14).
"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou" (Rm.8:28-30).
"Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível" (Mt.19:25 e 26).
5. ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
Outra grande heresia da teologia arminio-wesleyana, é negar a soberana graça de Deus de que Ele Predestinou alguns para a salvação e os outros deixou em sua própria destruição e miséria. Vejamos a falta de entendimento deles, sobre esta tão importante doutrina:
“Em contraste com o Calvinismo, o Arminianismo sustenta que a predestinação é o propósito gracioso de Deus de salvar da ruína completa toda a humanidade” (Casa Nazarena de Publicações, Introdução a Teologia Cristã, 1990, pg.294 – negrito e itálico meu).
Se Ele decidiu “salvar da ruína completa toda humanidade” qual a situação dos que já estavam no inferno antes da primeira Vinda de Cristo? Eles irão poder sair de lá? Nesse caso conforme o pensamento arminiano-wesleyano os que estão no inferno ainda têm a oportunidade de sair daquele lugar para o seio de Abraão pelo seu livre-arbítrio.
E se eles afirmarem que é impossível haver salvação depois da morte, então, Deus falhou. Pois, se o propósito é “salvar da ruína completa toda a humanidade”, e não consegue, está, portanto, revelada a Sua incapacidade. Se Ele não consegue salvar todos que gostaria, que garantia teriam os que dizem confiar nEle? Esse é o Deus dos arminianos-wesleyanos.
Outro pensamento sem lógica: “os que irão perecer, vão porque escolheram pelo seu livre-arbítrio, pois a oportunidade foi dada a todos”. Esse ponto de vista é de alguém que não conhece a Deus nem a Jesus Cristo a quem Ele enviou. Se o propósito gracioso de Deus fosse salvar da ruína completa toda humanidade e não conseguisse devido a vontade do homem, do seu livre-arbítrio, isso significaria que a vontade de Deus não prevaleceu, foi inferior a vontade corrupta do homem. Esse pensamento coloca a soberania de Deus embaixo do tapete, exaltando a criatura a cima do Onipotente SENHOR do Universo.
O que está sendo pregado na maioria dos púlpitos, atualmente, é outro evangelho. Porém, o Deus da Bíblia, o que Ele diz, cumpre: “Eu anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; Eu digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade (Isaías 46:10 – itálico e negrito meu).
O propósito de Deus é de salvar da ruína completa todos (eleitos) que o Pai deu ao Filho, e não toda humanidade como querem os arminianos-wesleyanos. Vejamos outros versículos:
"Todos aqueles que o Pai me dá virão a mim; e de modo nenhum jogarei fora aqueles que vierem a mim. Pois eu desci do céu para fazer a vontade daquele que me enviou e não para fazer a minha própria vontade. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum daqueles que o Pai me deu se perca, mas que eu ressuscite todos no último dia" (Jo. 6: 37-39 NTLH – itálico e negrito meu). Só os eleitos serão salvos: "E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido" (Jo.6:65 RA – itálico e negrito meu).
Esses versículos derrubam de vez o erro arminio-wesleyano:
"A mesma coisa também acontece agora, isto é, por causa da graça de Deus, ainda existe um pequeno número daqueles que ele escolheu. Essa escolha se baseia na graça de Deus e não no que eles fizeram . Porque, se a escolha de Deus se baseasse no que as pessoas fazem, então a sua graça não seria a verdadeira graça. E isso quer dizer que não foi o povo de Israel que encontrou o que estava procurando. Quem encontrou foi apenas um pequeno grupo que Deus escolheu; os outros não quiseram ouvir o chamado de Deus. Como dizem as Escrituras Sagradas: 'Deus endureceu o coração e a mente deles; deu-lhes olhos que não podem ver e ouvidos que não podem ouvir até o dia de hoje' " (Rm. 11:5-8 NTLH – itálico e negrito meu).
Será que a Bíblia fala de Predestinação? Fala. Porém, os falsos profetas negam, e denigrem essa “doutrina acusando-a de antibíblica para sua própria condenação”. Se está na Bíblia é de Deus e devemos estudá-la:
Provérbios 16.4 - O SENHOR fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade.
João 13.18 - Não falo a respeito de todos vós, pois eu conheço aqueles que escolhi; é, antes, para que se cumpra a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim seu calcanhar.
Romanos 8.30 - E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
Efésios 1.4-5 - assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,
2 Tessalonicenses 2.13-14 - Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
Predestinação, quem nega está negando a Palavra de Deus.
Na verdade, a forma que os arminianos acreditam na predestinação é totalmente adulterada. Deturpam essa doutrina ao ponto de negarem a soberania de Deus.
Não é uma doutrina de fácil compreenção, e nem bem vista, porque coloca por terra o orgulho humano. Eu também não compreedia, mas cria pela fé. Comecei, portanto, a estudar a Bíblia e alguns livros sérios, para entender melhor, e essa doutrina se tornou transparente. Tudo o que os de teologia arminio-wesleyana haviam me ensinado erroneamenrte ficou pra traz. Vejamos por que isso aconteceu:
1) Em primeiro lugar, é preciso entender que a salvação é um dom de Deus, e Ele concede gratuitamente aos Seus eleitos, pois a fé não é de todos. Assim diz Efésios 2:8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. “...isto não ven de vós; é dom de Deus...” isto o que? A fé, a salvação. O dom de Deus é algo imerecido, por isso o apóstolo Paulo diz: “...porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, o Senhor” (Rm.6:23 – itálico e negrito meu). O salário é algo devido, que você fez por merecer, mas o dom gratuito de Deus, já está dizendo: “é um dom”. E “dom” é algo dado sem que o sujeito que recebe mereça: “...não de obras...”, ou seja, não pelo que possamos fazer, porque o homem só será salvo se esse “dom” for derramdo sobre ele, que depende unicamente de Deus: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia” (Rm.9:16).
2) Se Deus nos predestinou para sermos transformados na imagem do Seu Filho , significa que essa predestinação é “...para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2Tss.2:13). É isso que diz as Sagradas Escrituras. Negar tais verdades é cair em uma situação de risco, pois está negando a santa e imaculada palavra de Deus. Digam-me, será que nós “...fomos também feito herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade...” (Ef.1:11)? Sim ou não? A sua heresia reside nessa resposta.
3) Analizemos agora a resposta de alguns arminianos sobre esse assunto. Inclusive muitas ovelhinhas pensam dessa forma porque foram doutrinadas erroneamente. Pastores e líderes, às veses, sabem que estão errados, mas permanecem no erro por medo de perder o salário. Alguns são ignorantes a respeito do conhecimento bíblico, essa doutrina, no entanto, não irá entrar em seus coraçãos porque não nasceram de Deus. O verdadeiro crente, quando se depara com essas verdades se espanta, mas o Espírito Santo que habita nele traz a tranquilidade e seguranaça que só os filhos de Deus possuem. Os arminianos e wesleyanos dizem:
“Deus nos predestinou para a salvação porque previu que iriamos crer e produziriamos fé”?
Isso é a mais pura bobagem. Por quê? Porque a palavra de Deus é taxativa quando afirma que a salvação não é pelas obras: “Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la. Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora...” (Ef.2:8-10 - NTLH). Se foi Deus “...quem nos fez o que somos agora...” e o que somos agora “...não é o resultado dos esforços de vocês...” então se fosse pelo que Ele previsse que fariamos, isso seria obras, e palas obras todos sabem, niguém se salvaria. É preciso mais algum comentário? Eu acho que é o suficiente para os que não foram doutrinados corretamente e que realmente nasceram de Deus mudarem de atitude. Procure uma igreja séria, que pregue a verdade! Muitos deixam de grorificar a Deus porque preferem obedecer a homens que ameaçam suas ovelhas com o fogo do inferno, é dessa forma que eles predem os irmãos pelo legalismo, serimonialismo e ameaças diversas. Quem está em Cristo não tem o que temer. Conheça a verdade, e a verdade vos libertará. Se Lutero tivesse medo da escomunhão e temesse denunciar a corrupção na igreja, nós ainda estariamos nas trevas do romanismo. Abram os olhos! Ainda tem igrejas que tratam do pecado como alogo abominável e que não tem medo de proclamar todo o conselho de Deus. Não devemos ficar temerosos diante da situação porque Deus conhece os que lhE pertencem, Ele tem um remanecente segundo a eleição da graça que mesmo em tempos de grave crise espiritual eles permanecem fiéis “...porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” :
“Senhor, matarem os teus profetas, arrasaram os teus altares, e só eu fiquei, e procuram tirar-me a vida. Que lhe disse porém a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal. Asim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segunto a eleição da graça. E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rm.11:3-5).
“Outros, dizem assim: ‘“Eu creio na predestinação da segunte forma: Deus nos predestinou, mas podemos resistir a graça pelo nosso livre-arbítrio”’.
Pois creia, muitos arminianos, wesleyanos e pentecostais pensam dessa forma. Esse é o pensamento mais tolo que já vi. Se Deus nos predestinou para salvação em Cristo Jesus através da pregação do Evangelho, então Ele irá concluir a boa obra que começo em nossas vidas . E quanto resistir a graça salvadoura, vejam o que a Bíblia diz: “Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade? (Rm.9:19). Os que Deus predestinou para salvação não irão resistir a graça soberberana porque a salvação é algo que Deus faz por nós, e quando Ele faz, não podemos questionar, porque estamos mortos espiritualmente: “Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la. Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora...” (Ef.2:8-10 – NTLH). O que somos agora foi Deus quem fez, e não a nossa vontade (livre-arbítrio). “...A salvação não é o resultado dos esforços de vocês...”. Se você for um predestinado, um dia, através da pregação do Evangelho, toda a resistência e inimizade que existe será vencida, as escamas da cegueira espíritual cairão por terra e o morto espiritual ressuscitará para a vida. Da mesma forma de Lázaro, que estava morto a quatro dias, nas, quando ouviu a voz do Mestre: “Lázaro, sai! Diante da ordem do Filho de Deus ele tornou a viver. Assim mesmo, todo aquele que está espiritualmente morto e ouve a Sua voz passam a ter vida e vida em abundância. "Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer" (Jo.5:21).
“Os eleitos são escolhidos, não por decreto absoluto, mas por aceitação das condições da chamada” (Introduçãoi a Teologia Cristã. Caza Nazareno de Publicações, 295)
Aqui é onde desmascaramos, de vez, os falsos mestres. Eles dizem que o verdadeiro crente não foi predestinado ou escolhido pelo “decreto absoluto” de Deus. Vamos ver se isso é verdade: “...nos presdestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef.1:5). Beneplácito. Significa aprovação (Dicionário de Língua Portuguesa). “...nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef.1:11). O conselho de Deus é a Sua vontade, é tudo o que foi decretado na eternidade. Paulo diz: “predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade”. A vontade é dEle, o propósito de fazer as coisas dessa forma, predestinando alguns para a salvação e deixando o resto em sua própria condenação está dentro dos Seus decretos eternos: “...que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo; o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade...” (Is.46:10). “Proclamarei o decreto do SENHOR; Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei” (Sl.2:7). As condições da chamda é a vontade de Deus. Se você não foi predestinado para a salvação em Cristo Jesus antes da fundação do mundo, você pode andar como crente, falar como crente, ser batizado nas águas, participar da “Santoa Ceia”, cantar e levantar as mãos para o céu, mas se você não tiver nascido de Deus, irá para o inferno. Só os eleitos, aqueles que foram chamados com santa vocação, os que amam a Deus e buscam aprender em Sua casa, nasceram do Espírito Santo de Deus. Não adianta dizer que é santo, nem que você está em uma igreja que tem como lema: “Santidade ao Senhor, sem a qual veremos a Deus”. Se você não for eleito (predestinado) para a salvação estará correndo em vão.
Existe dois tipos de santidade: 1) a que é operada pelo Espírito Santo para o nosso crescimento espiritual, 2) e o que é imposto pelos lideres, que exige uma santificação sem o conhecimento de Deus, o que é um absurdo! Eles exclamam com tonalidade e emoção, com o objetivo de sencibilizar: “vocês têm que ser santos! Sejam santos! Vocês podem viver sem nunca pecar! Busquem a inteira santificação!” Eles mesmos não conseguem cumprir com o que pedem aos outros. E como essas pessoas sempre se veêm em algum tipo de pecado, há uma frustação muito grande, porque os lideres e pastores não estão ensinando a verdade, nem preocupados com o verdadeiro crescimento espiritual, e muitos disturbios psicosomáticos tem aflingido esses crentes, que acreditam poderem alcançar a inteira santificação ainda nesta vida. Eu mesmo passei cinco anos em uma igreja de teologia armínio-wesleyana, não vou citar o nome por questões éticas, mas todo esse tempo, teologicamente, não aprendi o que realmente deveria ter aprendido. O que aprendi foi não ser, nem praticar o que os pastores e lideres daquelas igrejas faziam muito bem: a falcidade, a soberba, o orgulho e a falta de amor. Tudo que a maioria demosntrava ser não era de fato. Inclusive fui para o seminário daquela igreja para fazer um curso de “santidade”. Tinha que demonstrar de qualquer forma uma santidade que não havia, ou não estaria ápito para desempenhar a função de pastor. Pensei, na época, que as pessoas ali fossem realmente santas. E os professores! que não tinham nem o curso completo de teologia; e a santidade que tanto se falava era só fachada. Uma vez fui questionar a respeito de um assunto que eu tinha certeza que estavam ensinando de forma descontextualizada, o professor deixou bem claro: “Eu estava em uma igreja me sentindo encomodado, procurei outra”. Falou dessa forma referindo-se a mim. Às vezes, o superidendente local quando dava um discurso diante da liderança dos Estados Unidos, charava pelas almas perdidas. Porém, eu sabia que era um falso choro, pois ele nunca se preocupou com as ovelhas ao seu redor, antes queria ver algumas muito distante dali, eu mesmo era uma ameaça devido ao meu conhecimeto, e tinha personalidade, ou seja, não abria mão da verdade. Inclusive, o principal lider nunca falou comigo, era só, às vezes, “a paz do Senhor”! acredito porque eu era calvinista e tinha várias graduações e pós-graduações. Isso pertubava alguns líderes, porque geralmente eles sofrem de um mal mundano, conhecido como “patologia dos tiranos”, e eu nunca gostei de bajular ninguém. Nem ia negar a Cristo, apostatando da fé para seguir suas falsas doutrinas heréticas-arminianas.
“Porque surgirão falsos cristos, e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos” (Mt.24:24). Esses procurarão corromper as doutrinas da graça.
A eleição arminiana
“...a eleição de indivíduos para a execução de algum serviço particular” (Casa Nazarena de Publicações, Introdução a Teologia Cristã, 1990, pg.294).
A intenção dessa teologia, que foi condenada como herética no Sínodo de Dort, é passar a idéia errônia de que a eleição não é para salvação, mas para algum tipo de serviço especial. Cita alguns nomes como: Moisés, que foi escolhido para tirar o povo do Egito; Arão para ser sacerdote; Cristo escolheu os doze; e Paulo foi chamado para ser apóstolo dos gentios.
Se os pastores arminianos-wesleyanos tivessem responsabilidade com a palavra de Deus entenderiam que somos chamados dos ídolos para servir ao Deus vivo e verdadeiro (cf. 1Tss.1:9). Somos salvos para as boas obras as quais estavam guardadas de antemão para que andássemos nela. Somos eleitos, separados para o uso exclusivo de Deus. Tentam esconder essa verdade, de que Deus escolhe ou elege pessoas para a salvação. Vejamos o que significa “eleição”:
“Qualquer pessoa escolhida por eleição: os eleitos por sufrágio universal. Que usufrui a beatitude eterna: o reino dos eleitos” (www.dicionarioweb.com.br).
“...devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação pela santificação do Espírito e fé na verdade” (2Tss.2:13 itálico e negrito meu).
Deus escolhe pessoas para salvação, como estamos vendo. Essa salvação não é isenta de operosidade. Somos servos, temos uma missão , e o apóstolo reconhece que os crentes tessalonicenses estavam dando testemunho da fé através do amor de Deus que foi derramado nos seus corações. A fé sem obras é morta. O apóstolo Paulo foi chamado; ele mesmo disse que foi eleito no ventre materno para ser apóstolo dos gentios. Seu testemunho no Novo Testamento é de que o homem sempre foi salvo pela fé somente, independente das obras. Porém, a salvação arminiana é pelas obras de justiça própria. Essas pessoas estão corrompendo as Escrituras para sua própria condenação (cf. 2Pe.3). Outras, em uma tentativa inútil e desesperada, tentando conciliar a doutrina da predestinação com sua visão humanista, afirmam que Deus não predestina pessoas, e sim, nações, como foi no caso de Israel e da Igreja. Só que as nações e a igreja são compostas de pessoas e cada uma delas foi antecipadamente predestinada para a salvação antes da fundação do mundo (cf. Ef.1:4). É claro que o apóstolo fala pra igreja, mas cada uma daquelas pessoas foi alvo da “graça soberana de Deus”. Cada um judeu, segundo a eleição da graça, foi chamado e preservado por Deus para alcançar a salvação. O apóstolo Paulo foi predestinado para a salvação dentre muitos judeus: “Ele diz: “Desde o ventre de minha mãe, Deus me escolheu para ser apóstolo dos gentios”. Também afirma: “Ele é poderoso para guardar o meu depósito até o dia final”.
Dessa forma podemos concluir que negar a predestinação ou eleição (que é uma doutrina bíblica) é o mesmo que negar a graça do nosso Deus e salvalor Jesus Cristo afirmando que ela não é suficiente.
6. A GRAÇA PREVENIENTE
Para os arminianos e wesleyanos, a graça preveniente “precede, prepara a alma para a sua entrada no estado inicial da salvação ”. “É aquela manifestação da influência divina que precede a vida de regeneração completa” . Os arminianos-wesleyanos corromperam a doutrina da graça preveniente; essa corrupção aconteceu porque eles procuram adequá-la ao livre-arbítrio, o que é outra grande heresia destruidora. Acreditam que todos os seres humanos são objetos da graça preveniente e, portanto, podem se voltar para Deus através de seus próprios esforços: “A vontade do homem decide em última análise se a graça divina que lhe foi oferecida é aceita ou rejeitada” . A graça preveniente tem a função, segundo a visão corrompida arminio-wesleyana, de destruir gradativamente a corrupção em que o homem se meteu, fazendo com que ele não seja tão corrupto assim, e posa exercer sua liberdade .
Agora passaremos a refutar os erros sobre a graça preveniente divulga por “João Wesley” fundador do Metodismo.
Se o estado do homem é de corrupção total , ele não tem o desejo de se voltar para as coisas espirituais sem que aja uma atuação Divina removendo a incredulidade, o que a teologia bíblica chama de fé salvadora. Dessa forma, não há lugar para a vanglória humana, ou seja, o livri-arbítrio. Por isso Wesley criou uma teologia que não tem base bíblica para sustentar que mesmo no estado de corrupção total a graça preveniente opere em todos os homens, e os que desejarem podem ser salvos, pelo seu livre-arbítrio. Todavia, essa falsa doutrina deve ser rejeitada pelos verdadeiros cristãos. Vejamos o que realmente significa a graça preveniente:
"Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo" (2 Tss. 2:13 e 14 RA – itálico e negrito meu).
Ef. 1:4 diz: “...assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos...” (negrito e itálico meu).
A graça preveniente, biblicamente falando, é o amor de Deus, exclusivamente, para com os “eleitos”. Acontece na eternidade, desde o princípio. Essa doutrina humilha, e assim é detestada pela natureza carnal do homem. Os eleitos se regozijam pelos seus nomes estarem escritos, dede o princípio, no livro da vida para a salvação. Esse é um verdadeiro privilégio para os que foram objetos da graça preveniente de Deus. Só esses, serão alcançados pela graça salvadora, no tempo oportuno, determinado por Deus, através do Evangelho da salvação. O apóstolo Paulo declara em 2Timótio 1:8b-9:
“...segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos etenos e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho...” (itálico e negrito meu).
Como vemos a salvação não é “...segundo as nossas obras...”, “...mas conforme a sua própria determinação e graça...”. Fomos agraciados na eternidade porque fomos eleitos para a salvação conforme o eterno propósito de Deus, e essa salvação acontece através da graça salvadora no tempo presente “...mediante o evangelho...”. Como estamos vendo, é um erro gravíssimo e intencional dos arminianos-wesleyanos sustentarem esse tipo de doutrina pervertida, principalmente porque a salvação, como eles entendem, é pelas obras: “A vontade do homem decide em última análise se a graça divina que lhe foi oferecida é aceita ou rejeitada” , porém, a Bíblia não deixa dúvidas sobre isso: “...segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça...”.
7. SANTIFICAÇÃO
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor...” (Hb.12:14).
A santificação é uma obra do Espírito Santo no coração dos regenerados. O Novo Testamento afirma que todos os que estão em Cristo Jesus são potencialmente santos pelo sacrifício de Cristo: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb.10:10). Cristo é a nossa santificação (cf. 1Co.1:30) , pois Ele satisfez plenamente a justiça de Deus por todos os nossos pecados. Não podemos, portanto, pensar erroneamente como alguns de doutrina arminio-wesleyana que já alcançamos a perfeição cristã. O apóstolo Paulo pede para que Deus santifique os crentes de Tessalônica em tudo (cf. 1Tss.5:23), se eles já estissem inteiramente santificados, se fossem crentes perfeitos não seria necessário pedir para que os mesmos procurassem ser santificados em tudo. Ser santificado em tudo, é o desejo de todo o verdadeiro crente (cf. Hb.12:14). O Espírito Santo nos revela a necessidade de santidade, nos revelando a santidade de Deus; diante da santidade e grandiosidade do soberano Deus do universo enxergamos o quanto somos pecadores e enquanto mais nos aproximamos dEle, passamos a enxergamos essa pecaminosidade. O conhecimento dessa natureza corrupta, que ainda milita contra o espírito, reivindicando um direito que não lhe pertence mais, se dá através do conhecimento das Escrituras. Portanto, o Espírito Santo aplica as verdades bíblicas em nossos corações para o crescimento espiritual. “Quando Deus declara um homem justo, Ele imediatamente começa a santificá-lo” (A. W. Tozer). Ou seja, o justificado começa a ser transformado na imagem do Filho de Deus . Porém, enquanto estiver aqui nesse mundo, o crente nunca alcançará a perfeição cristã como afirma os de doutrinas arminio-wesleyanas:
“Cremos que a inteira santificação é aquele acto de Deus, subsedquente à regeneração, pelo qual os crentes são libertados do pecado original, ou depravação, e levados a uma estado de inteira devoção a Deus e à santa obediência do amor tornado perfeito” (Introdução a Teologia Cristã. Casa Nazareno de Publicações, 1990: 355).
Concluo o assunto sobre santificação, citando a confissão de fé Westminster (1647) por ela definir com a maior clareza esse assunto de tão grande relevância, o qual devemos ensinar e enfatizar, constantimente, como fizeram os puritanos e os metodistas.
Confissão de fé Westminster - Capítulo XIII
Da santificação
I. Os que são eficazmente chamados e regenerados, tendo criado em si um novo coração e um novo espírito, são, além disso, santificados real e pessoalmente, pela virtude da morte e ressurreição de Cristo, pela sua palavra e pelo seu Espírito, que neles habita; o domínio do corpo do pecado é neles todo destruído, as suas várias concupiscências são mais e mais enfraquecidas e mortificadas, e eles são mais e mais vivificados e fortalecidos em todas as graças salvadoras, para a prática da verdadeira santidade, sem a qual ninguém verá a Deus.
I Co.1:30; At.20:32; Fp.3:10; Rm.6:5-6; Jo.17:17,19; Ef.5-26; II Ts.2:13; Rm.6:6,14; Gl.5:24; Cl.1:10-11; Ef.3:16-19; II Co.7:1; Cl.1:28; Cl.4:12; Hb.12:14.
II. Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável - a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne.
I Ts.5:23; I Jo.1:10; Fp.3:12; Gl.5:17; I Pe.2:11.
III. Nesta guerra, embora prevaleçam por algum tempo as corrupções que ficam, contudo, pelo contínuo socorro da eficácia do santificador Espírito de Cristo, a parte regenerada do homem novo vence, e assim os santos crescem em graça, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.
Rm.7:23; Rm.6:14; I Jo.5:4; Ef.4:15-16; II Pe.3:18; II Co.3:18-7:1.
Conclusão
Foi muito importante confrontar os erros da doutrina armínio-wesleyana com as sagradas Escrituras. Importante porque a verdade prevaleceu e muitos que são sinceros poderão ser usados por Deus na divulgação de Sua palavra de forma que as “boas novas” sejam realmente boas e Deus seja glorificado.
Wesley foi um homem notável, um grande pregador da palavra de Deus, mas sua teologia tem, infelizmente, graves erros que, sem sombra de dúvidas, devem ser corrigidos. Não podemos pensar porque ele foi uma pessoa usada por Deus, e que dessa forma, em parte, contribuiu com suas pregações, por um avivamento bastante significativo na Inglaterra, que ele não pudesse cair em erros teológicos, como por exemplo: sua teologia (que no princípio era calvinista) agregou aspectos da heresia arminiana. A grande corrupção começa a partir daí. Os seus seguidores, com o tempo, agravam mais a situação com seus ensinamentos que em muitos pontos vão pendendo ao arminianismo.
Bibliografia
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Amém! Que Deus seja louvado.
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